Portaria Remota: o que é o benefício

A tecnologia nunca para de evoluir nos mais diversos setores, Não seria diferente na segurança predial. Máquinas e sistemas estão substituindo o trabalho humano, como por exemplo o do porteiro. 

Quando pensamos em segurança predial, alguns condomínio possuem sua própria equipe de segurança que executa toda a rotina de proteção e liberação de acesso para moradores. O porteiro sempre atentos e filtrando o acesso dos moradores e visitantes


Tudo isso possui um custo para o condomínio, e como sabemos todo ser humano é falho, alguns erros são cometidos e acessos são liberados sem a atenção e procedimentos necessários para garantir a segurança de todos os residentes.


Com a constante evolução no setor de segurança predial, foi desenvolvido a chama “Portaria Remota”, mas o que é esse sistema de segurança que está dispensando os porteiros de suas funções e otimizando a segurança do lugar? Vamos explicar. 


A tecnologia reduz consideravelmente os riscos relacionados às falhas humanas em portarias, pois evita contato direto do profissional com desconhecidos e visitantes.


Esse sistema chamado de portaria virtual, ou portaria remota, é desenvolvido para ser controlado a distância, fazendo assim o controle eletrônico do acesso de pessoas e veículos, durante 24 horas por dia, 7 dias por semana. 


A solução para aumentar o nível de segurança e reduzir os custos com mão de obra humana é uma ideia simples, substitui o porteiro por um sistema que abre e fecha as entradas e portões executando tudo isso por meio de câmeras, biometria e internet. 


Sem a necessidade de possuir uma portaria no local o  síndico consegue dispensar um dos custos mais caros para o condomínio. O porteiro muitas vezes por ganhar adicional noturno acaba sendo um funcionário com custo elevado, visando que nunca se tem um único porteiro no mínimo 3 para cumprir a carga horária e os finais de semana. 


Ao invés de manter esse custo, basta pagar uma taxa por mês à empresa que presta o serviço de portaria virtual, o que pode chegar a diminuir em mais de 50% a taxa condominial, dependendo do local.

Como funciona? 

O condomínio precisa contratar uma empresa especializada e investir em uma aparelhagem que consiste em: câmeras de segurança, sistema de identificação de moradores e conexão de internet para que as imagens sejam transmitidas em tempo real


Depois da contratação, não esqueça de fazer manutenções preventivas e periódicas para que todos os equipamentos funcionem perfeitamente e não hajam surpresas. 


O circuito de câmeras de vigilância e o sistema de voz do condomínio, por exemplo, devem estar integrados ao software. Dessa forma, o repasse das informações passa a ser realizado em tempo real e as imagens e dados dos acessos ficam armazenados na plataforma e disponíveis aos moradores e síndicos, caso necessário. 


As câmeras são instaladas em diversos ângulos com sistema de reconhecimento biométrico para o acesso dos moradores e reconhecimento facial para todos os outros visitantes. O controle é feito por profissionais que monitoram de forma remota a portaria, todo esse sistema disponibiliza diversos dados para análise sobre o condomínio.  


Com a tecnologia pode ser utilizada para o acesso dos condomínios tags ou QR code para acesso ao condomínio, juntamente com um controle anti-clonagem para o acesso a garagem, alguns controles de acesso contam com a função pânico para alertar a central caso algo errado esteja acontecendo. 


Quando chega um visitante o  morador é informado estando em casa ou não, além do interfone o morador receba avisos no celular, durante o acesso fotos e vídeo são retiradas, gravadas e armazenadas. 

Quanto custa? 

Uma portaria tradicional com porteiro 24 horas por dia, tendo na mesma função no mínimo 3 colaboradores para manter a portaria durante 24 horas, o custo para manter tudo, a estrutura e o porteiro seria, em média de R$ 10 mil a R$12 mil ao mês


Esse setor é um dos mais caros para se manter no condomínio, devido a necessidade de ter um porteiro 24 horas no local. Uma portaria virtual custa em torno de R$ 2 mil a 3 mil, funcionando 24 horas por dia e livre de encargos, ajudando o planejamento financeiroreduzindo em até 80% os custos do condomínio

Quais os Benefícios?

O desenvolvimento desse tipo de sistema pode causar muitas resistências, por parte dos moradores, alguns mais antiquados que outros acham que a presença do porteiro representa segurançaÀs vezes o porteiro desenvolve outras funções auxiliando alguns moradores, e justamente esses benefícios alguns moradores tendem a perder. Por isso, primeiramente é necessário apontar todos os benefícios que esse método remoto oferece.


Os benefícios são principalmente financeiros. Alguns condomínios que implantaram o serviço, chegaram a ter uma redução drástica no valor condominial, favorecendo desta forma os próprios moradores. A portaria remota oferece mais serviços para a segurança e controle das tecnologias instaladas no condomínio, outro ponto excelente é o serviços de portaria 24 horas por dia, sem precisar ter custos excessivos com pessoal.


A automatização do condomínio só gera benefícios para os moradores e para o síndico, de acordo com os condomínios que já possuem o sistema operando. 


O zelador assume funções como receber a correspondência e manter a conservação do prédio, um condomínio pode se tornar o mais autônomo possível em diversas áreas mas ainda sim irá precisar de um zelador

Fique por dentro dos diversos assuntos abordados em nosso blog, sempre oferecemos conteúdo informativo e administrativo. A Dan Solução além de solucionar definitivamente problemas de infiltração em condomínios de São Paulo usando o método de injeção química, toda a semana traz conteúdos e materiais relevantes sobre gestão predial, impermeabilização e infiltração. 


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Animas de estimação em condomínios

Muitos condomínios proíbem a existência de animais de estimação nas convenções e estatutos sem qualquer justificativa. Mas isso está mudando. 

A algum tempo era proibido ter animais de estimação no condomínio, mesmo dentro dos apartamentos, mesmo não sendo amparada por lei, na Constituição não proíbe criação de animais em prédios ou condomínios e o Morador que se sentir lesado pode entrar na Justiça para garantir seu direito. 


Mas vamos entender melhor essa “proibição” que só existe em lugares específicos e quando o condomínio impõe regras para animais. Muitas vezes ter um animal de estimação em casa, além de oferecer benefícios para  a saúde de todos no ambiente e oferecer alegria e carinho, Mas ter um mascote em casa nem sempre agrada a todos e isso piora quando um regulamento interno proíbe a entrada de animais dentro do prédio ou condomínio


“A advogada e ex-presidente da comissão de animais, Adriana Alves, afirma que a Constituição Federal, a lei maior do Brasil, assim como o Código Civil, não proíbe a permanência de animais dentro de apartamento ou casa. Não há cláusula que restringe. O que a lei não proíbe, ela permite, disse.” 


Para ficar por dentro de todos os direitos que você como morador possui basta pedir a cópia do regulamento do prédio e também identificar a assembleia que determinou este tipo de proibição para entrar na Justiça. “Na maioria das sentenças o juiz acata pela permanência do animal” 


Enquanto isso, o bicho de estimação pode e deve ficar dentro do apartamento, já que ele é posse e também possui vínculos afetivos com o dono. Atualmente a proibição de animais vêm sendo diminuindo dentro dos condomínios e o que passa a ser cobrado é a responsabilidade do dono com seu animal de estimação, para que nenhuma das regras de convivência pré estipuladas sejam desrespeitadas pelo animal. 


Muitas vezes o dono recebe avisos e multas por conta do barulho que o animal faz, e nesse ponto que o condomínio permite a criação de bichos de estimação o mesmo passa a cobrar sobre o condômino que cuide do animal para não gerar problemas futuros. 


Para não incomodar os vizinhos e garantir que o animal irá viver bem, afinal um apartamento é menor que uma casa e o mesmo pode se sentir preso dentro do local, podendo oferecer até um risco a saúde


Existem algumas dicas fáceis e também necessárias para um bom convívio com todos os seus vizinhos no condomínio e para garantir que o animal tenha saúde. “O animal precisa gastar energia para não ficar ansioso. Ele late porque quer chamar atenção. Geralmente é para passear ou porque está sozinho em casa e querer companhia”. 


Leve-o para passear e de atenção ao seu bichinho de estimação, ele precisa de cuidados redobrados. Fazer com que ele gaste energia garante que ele não irá fazer barulho durante todo o dia, muito menos destruir a mobília ou os objetos dentro da moradia.  


Cerca de 90% dos condomínios exigem que o animal fique no braço do dono quando precisar transitar nas áreas de lazer do prédio ou condomínio. De acordo com alguns condomínios “Essas regras existem por uma questão de higiene e segurança. Isso evita que pelos, pulgas e carrapatos caiam. O cachorro, por exemplo, pega carrapatos e pulgas nos passeios. É ideal que se previna com remédios e coleiras”. 


Mas na realidade é Importante salientar que o regulamento não pode, ao contrário do que se pensa, pedir que os moradores transitem com seus pets no colo. Esse tipo de pedido é considerado ilegal, uma vez que impossibilita aos moradores terem cães de grande porte. Pode ser caracterizado como um ato abusivo ou constrangimento ilegal.


Todo condomínio pode criar regras para serem aprovadas em assembleia, regulamentando a veiculação e os cuidados que um dono deve ter para com seu animal de estimação, visando a segurança e saúde de todos no ambiente. Desde que nenhuma dessas regras venham infringir leis que tratam do assunto


O fundamental é que haja regras claras para todos seguirem. O condomínio deve explicitar no regulamento interno ou convenção exatamente o que é permitido em suas áreas comuns. 


Deve explicitar no documento situações como: as áreas onde os animais podem circular, se só do elevador para a portaria ou não, se podem usar o elevador social, se devem usar guia e coleira ou não. O que acontece se o animal fizer necessidades nas áreas comuns, como deve ser tratado o assunto barulho, enfim, o mais abrangente possível. 


O condomínio também não pode restringir determinadas raças e nem o porte dos animais, o que realmente importa é que os animais não venham a interferir no bem estar da comunidade, tirando a paz do próximo.


Podemos oferecer exemplos de como devem contar tais regras divididas em cláusulas sobre animais no regulamento interno:

 

5 – Os animais existentes no condomínio serão tolerados, desde que não perturbem os demais moradores, sejam vacinados, não sujem áreas comuns e que permaneçam sob estrita vigilância.

5.1 – É proibida a permanência de animais nas áreas comuns.

5.2 – Os animais devem circular até o portão sempre com guia e coleira

5.3 – O barulho incessante de animais em unidade condominial poderá ensejar em notificação e posterior multa

5.4 – Os animais, mesmo dentro das unidades condominiais, não devem exalar odor que incomode os demais moradores

Hoje em dia os pets em apartamentos vem aumentando consideravelmente e só no brasil de acordo com os dados do IBGE, em pesquisa realizada no ano de 2013, afirmavam que o Brasil era o 4ª no ranking mundial com maior população de pets (aproximadamente 132 milhões), sendo 53 milhões de cães, 38 milhões de aves, 22 milhões de gatos e 18 milhões de peixes ornamentais.


Os problemas mais recorrentes em condomínios envolvendo animais são referentes a barulho, utilização das áreas comuns e segurança, quando os pets são de grande porte ou raças consideradas agressivas. Há também reclamações referentes ao mau cheiro.


Um dos maiores problemas relacionados é o fato de os moradores que transitam com seus animais em áreas proibidas aos que, seguidamente, deixam seus animais latindo o dia todo sozinhos na unidade, o ideal é que quem se sinta incomodado pelas infrações ao regulamento interno faça um registro no livro de ocorrências ou site do condomínio


Todos esses registros fornecem ao síndico base para estabelecer um diálogo com o dono do animal de estimação para  que o problema possa vir a ser solucionado ou o condômino será multado.


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Laje: o que é e quais os tipos?

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Quando se pretende executar um projeto de grande escala é necessário realizar uma série de escolhas, uma delas é a necessidade de escolher o tipo de laje que será o elemento estrutural da edificação. Para entender o que é uma laje é necessário entender que ela é responsável por transmitir as ações que a partir dela chegam a vigas que sustentam, e distribui para os pilares a carga da estrutura.

Entenda o que são essas estruturas

Lajes são elementos estruturais bidimensionais, sendo assim caracterizadas por ter sua espessura muito menor que as outras duas dimensões. Destacamos uma característica que a diferencia dos demais pontos estruturais, o carregamento que nela atua é perpendicular aos seus planos médios. 

Ou seja, sua função está ligada diretamente a cobertura e sustentação para o telhado, caso seja uma laje de estacionamento subsolo como é comum em condomínios, servindo assim de suporte para o pavimento superior. Laje é inegavelmente responsável por sustentar e manter tudo em seu devido lugar. Essa interface entre pavimentos de uma edificação do suporte ao contrapiso e funciona como sustentação do teto, geralmente sendo apoiada em vigas, que se apoiam em pilares e realizam a distribuição equilibrada da carga da edificação. 

Os critérios para seu desenvolvimento no projeto são a resistência a ruptura e a espessura, lajes mais robustas podem representar de certa forma segurança contra rupturas, mas causam insegurança ao usuário por possuir flechas muito grandes, ou, vibrações em excesso. 

Eventualmente a partir da importância que a mesma sobre a edificação é necessária escolher o melhor modelo de laje, que atenda ao que será exigido pela estrutura

Conheça os modelos de lajes disponíveis no mercado

A princípio o mercado de construção oferece uma série de modelos e soluções diferentes para a realização de lajes. Cada modelo possui uma especificação que será comparada ao projeto para obter a laje que tenha mais vantagem de acordo com o que se espera da construção. Vamos apresentar alguns tipos de lajes e suas características e finalidades, entenda:

Maciça

Certamente o modelo clássico quando se trata de lajes é o tipo maciça. Se trata de uma placa formada por concreto armado, tendo como característica principal sua resistência para aguentar esforços à tração e compressão.

utilizada em pequenos vãos, onde a espessura do concreto armado em compressão é pequena, como uma residência. 

Pode ser utilizada para outras finalidades, mas a o risco de aumentar muito o peso da estrutura e não obter nenhum ganho expressivo de resistência, obtendo apenas o desperdício de material. 

Para edifícios que possuem estacionamento subsolo é necessário a construção de uma laje com no mínimo 15 cm. Assim levando a um alto consumo de concreto, criando também a necessidade de reforçar todo resto da estrutura. 

Lajes maciças de 15 cm são ótimas para problemas de infiltração, por mais que a impermeabilização seja executada durante o processo de construção em algum momento o problema se fará presente, a edificação sofre os efeitos do clima e começa a apresentar algumas patologias.

Com uma laje na espessura ideal é possível realizar a impermeabilização por injeção química, evitando a necessidade de grandes obras e gastos excessivos de verbas do condomínio quando os problemas surgirem. 

Cogumelo 

São aquelas que possuem um sistema estrutural diferente. Enquanto que as tradicionais lajes maciças formam um conjunto com pilares e vigas, esse tipo em específico possuem apenas pilares e capitéis, que pode possuir diferentes formatos assim justificando o nome dessa estrutura. 

Um sistema estrutural como a laje cogumelo oferece uma liberdade maior para iluminação e ventilação, por ter a vantagem de eliminar vigas no perímetro do edifício.

Possibilitando desta forma que o estacionamento fique melhor distribuído, além de aumentar o limite de altura dos veículos que a garagem irá comportar. O único ponto que deixa a desejar é o fato de exigir um trabalho maior para a execução da estrutura. 

Nervurada

Trata-se de um conjunto de vigas “T”, podendo haver nervuras em uma ou duas direções. Fortemente recomendadas quando se trata elaborar uma estrutura com grandes espaçamentos entre os pilares e vigas de sustentação, possibilitando flexibilidade para elaborar o ambiente de maneira confortável, desenvolvendo um espaço com um raio de utilização maior.

Podem ser confeccionadas de formas especiais ou com a utilização de chapas de madeirite, ou utilizando blocos de poliestireno expandido. Mas também pode ser produzida de forma plástica dando maior possibilidade de formatação, criando assim formas curvas e belas. 

Treliçadas 

É um dos tipos de lajes pré-moldadas se trata de vigotes em concreto com armaduras no formato de treliça, sobre eles, são colocadas tabelas de cerâmicas ou EPS. Por fim a estrutura é coberta com uma camada de concreto dando a fixação e o reforço necessário. 

Essa estrutura oferece um peso muito menor que as lajes maciças, além de reduzir o esforço da mão de obra, geração de entulhos e bastante utilizada em edificações que são uni ou multifamiliares

Geralmente, o método tem baixo custo, diminui o uso de madeira e é de fácil montagem. Contudo, podem ser mais propensos a trincas.

Alveolar 

Assim como as treliçadas outro modelo pré-fabricado é a laje alveolar que justifica a presença de dutos ou alvéolos no interior das placas pré fabricadas que utilizam em sua produção. Diferentemente de outros modelos apresenta a vantagem de tornar mais enxuto o cronograma de execução, facilitando todo o processo

Edificações como depósitos e estacionamentos podem ser concebidos com lajes alveolares que elimina imediatamente a necessidade de cimbramento e de certo modo se torna simples a construção a partir desse método. Apenas se faz necessária a utilização de equipamentos para elevar as peças aos locais corretos. 

Todos os métodos para a confecção de uma laje possuem suas especificações para que  o modelo escolhido seja utilizado, quando se trata de edificações que serão destinadas a moradia, lajes maciças de concreto torna-se a melhor opção quando se trata de segurança, qualidade e facilidade de reparos que possam ser necessários no futuro, devido a exposição do concreto. 

Condomínio desenvolvidos em laje maciça sofrem menos com infiltração quando a manta asfáltica falha e começa a apresentar defeitos que em outros tipos de laje seriam um problema muito maior em um período de tempo curto.

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