Em muitos sentidos, a administração de condomínios se assemelha bastante à administração de uma empresa.
Existem muitas variáveis envolvidas no gerenciamento eficiente de prédios condominiais, tais como o gerenciamento de pessoal, organização de documentos, prestação de contas e pagamento de taxas.
Não à toa, muitos síndicos têm a ajuda de empresas especializadas na administração de condomínios. Ainda assim podem surgir dúvidas sobre este serviço.
Afinal, o que é a administração de condomínios? Qual a diferença entre um síndico e um administrador? Quando custa um serviço como esse? Essas e muitas outras dúvidas são respondidas ao longo deste artigo. Confira…
O que é administração de condomínio?
A administração de condomínios é um serviço especializado, que tem como objetivo planejar, organizar e controlar todo o uso de recursos coletivos de um prédio condominial, seja ele composto por residências ou lojas.
Times de administração condominial são compostos por profissionais especializados nos segmentos jurídico, administrativo e financeiro. Seu papel é, portanto, garantir que o gerenciamento de tarefas seja feito de forma eficiente, garantindo o bem-estar de todos os condôminos.
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Como funciona a gestão de um condomínio?
Para que os serviços de uma empresa de gestão de condomínios seja contratada, ela precisa ser ratificada em assembleia virtual ou presencial.
Vale lembrar que o condomínio não tem nenhuma obrigação legal de contratar uma empresa administradora, mas que esta pode ser uma decisão bastante estratégica, que beneficia todos os moradores.
Não existe uma lei que regulamenta o serviço das administradoras de condomínio, mas ela pode ser regulamentada através do Artigo 653 do Código Civil.
O que faz uma empresa de administração de condomínios?
Em poucas palavras, a função de uma empresa de administração de condomínios é ajudar o síndico no exercício de suas atividades, orientando-o sobre aspectos legais e financeiros.
Algumas das atividades que podem ser auxiliadas por uma empresa administradora são:
- Gerenciamento de receitas e contas a pagar;
- Gerenciamento da folha de pagamento de funcionários como porteiros e zeladores;
- Emissão de boletos;
- Gerenciamento de arquivos do condomínio;
- Prestação de contas;
- E mais!
Vale lembrar que a ação da administradora é limitada. O síndico, ou responsável legal equivalente, ainda é a pessoa que toma as decisões e providências relacionadas à manutenção predial e da ordem do condomínio.
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Qual a diferença entre síndico e administrador?
Ainda que o papel do síndico e de uma administradora sejam parecidos em muitos aspectos, existem diferenças cruciais na atuação de cada um desses atores.
Resumidamente, o síndico pode ser uma pessoa física ou jurídica, responsável pelo gerenciamento do condomínio e sua conservação. Enquanto isso, uma administradora serve como um apoio às atividades de gerenciamento.
A função de um administrador de condomínios, portanto, pode ser limitada às atividades auxiliares, sobretudo aquelas que não envolvem o contato direto com os condôminos.
A elaboração de folhas de pagamento, organização da prestação de contas e assessoria na pauta das assembleias são algumas das atribuições de uma empresa de administração de condomínios. Enquanto isso, o poder de decisão sobre uso dos fundos ainda é do síndico.
Quem pode administrar um condomínio?
Administrar um condomínio é uma tarefa que requer conhecimentos aprofundados nos segmentos financeiro e jurídico e, por isso, não pode ser executada por qualquer pessoa, ou empresa.
Um administrador de condomínio não necessariamente precisa ser um condômino. Isso quer dizer que a assembleia pode decidir por contratar uma empresa, ou pessoa física, que não mora no prédio.
De acordo com o Art. 1347 do Código Civil, cabe à assembleia escolher um administrador de condomínio. Sua atuação deve ser feita dentro de um período de dois anos, que podem ser estendidos de acordo com a vontade dos moradores. A remuneração também é decidida em assembleia.
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O que é preciso para ser administrador de condomínio?
Trabalhar como um profissional de administração de condomínios é, como destacamos, uma função que não é regulamentada por lei, embora seja prevista no Código Civil. Por isso, não há pré-requisitos para ser um administrador de condomínio.
Apesar disso, não quer dizer que qualquer um possa fazer o serviço.
Para ser um bom administrador de condomínio, é preciso ter o domínio de áreas do conhecimento relacionados ao campo jurídico dessa área, como a lei do silêncio em condomínios, além de boas noções de administração e, claro, habilidades de organização acima da média.
Assim como o síndico, uma administradora de condomínios deve ser escolhida de maneira coletiva entre os moradores, por meio de votação em assembleia.
Dessa maneira, é possível resguardar a vontade da maioria, aumentando as chances de satisfação com o serviço.
Quanto custa a administração de um condomínio?
O custo para o serviço de administração de condomínios pode variar imensamente. Normalmente, o serviço é cobrado levando-se em consideração as demandas específicas de cada edifício, assim como as atribuições e os serviços que serão oferecidos.
Usualmente, o valor cobrado para se administrar condomínios varia entre 3% e 7% de todas as despesas condominiais. Também vale ressaltar que a maioria dos contratos prevê um pagamento mensal.
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Conclusão
Neste artigo, explicamos o que é a administração de condomínios, como funciona este serviço e qual a importância dele. Mostramos também o papel dos administradores de condomínios no auxílio do trabalho de síndicos e como essas empresas administradoras devem ser escolhidas coletivamente.
Dentre as atividades relacionadas à administração de edifícios condominiais, estão:
- Gestão das áreas financeira e jurídica do condomínio;
- Oferecer suporte para tomada de decisões de síndicos, conselho consultivo e condôminos;
- Gerenciamento de arquivos do condomínio;
- Gestão dos equipamentos de segurança;
- Gerenciamento dos contratos dos fornecedores de conservação e manutenção;
- Gestão do consumo de água, luz e etc.;
- Suporte para realização das assembleias;
- Dentre outras atividades.
Esperamos que este conteúdo possa ter sido útil na diferenciação de uma administradora de condomínios, síndicos e demais papéis importantes envolvidos na administração de prédios.
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