Descubra como manter a ética nas relações de trabalho do seu condomínio

Descubra como manter a ética nas relações de trabalho do seu condomínio

Muitos moradores passam por desavenças com funcionários contratados do condomínio onde moram. Para que isso não aconteça mais, é importante que o síndico imponha a ética nas relações de trabalho.

Manter a ética nas relações de trabalho é uma atitude simples, que fará com que a harmonia entre funcionários do seu condomínio flua, o respeito permaneça e o  trabalho seja realizado com mais dedicação e eficiência, trazendo benefícios aos contratados e aos moradores.

Nada melhor do que trabalhar em um ambiente que você pode se sentir à vontade e possuir uma boa convivência com seus colegas de trabalho, concorda? Porém, para que isso aconteça é necessário que os princípios morais do condomínio, sejam esclarecidos a todos antes de qualquer contratação.

“Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.” -Steve Jobs

“O trabalho em equipe, a humildade e o respeito são as palavras chaves para poder manter a ética nas relações de trabalho do seu condomínio.” – Fonte da Imagem: pixabay.com

Contratar profissionais dedicados, empenhados e comprometidos com o trabalho, irá trazer muitos benefícios ao condomínio, fará com que o ambiente se torne mais leve, o respeito reine entre as pessoas e que suas funções sejam executadas com mais integridade e excelência.

Para que essa ética nas relações de trabalho aconteça em seu condomínio, é importante pesquisar bem e analisar os funcionários durante as entrevistas, para poder sempre realizar uma boa contratação.

Neste artigo você aprenderá conteúdos como:

  • Conheça a definição de ética e seus conceitos na sociedade;

  • Por que cultivar a ética nas relações de trabalho?;

  • Como tornar o ambiente de trabalho do seu condomínio mais ético;

Saber manter a ética com seus colegas de trabalho é uma das características mais valorizadas na hora da contratação de um funcionário, justamente por hoje em dia vivermos em uma sociedade com muitos indivíduos que possuem um mal caráter.

Quer entender mais sobre a ética nas relações de trabalho? Continue lendo este artigo e aprenda!

Conheça a definição de ética e seus conceitos na sociedade

A palavra ética (Ethos) teve origem na filosofia grega, que referia-se aos costumes e hábitos tanto individuais, quanto em grupos, desde essa época, ela já buscava as melhorias dos mesmos, como no estilo de vida das pessoas.

A ética é constituída por uma série de atitudes morais, usufruindo como base vivências históricas e culturais, sempre possuindo em vista o equilíbrio entre qualquer tipo de relacionamento, para que nenhuma das partes possa sofrer algum prejuízo.

“Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três grandes questões da vida: (1) quero?; (2) devo?; (3) posso?
Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve.” – Mário Sérgio Cortella

Conheça a história e a evolução da ética nesse artigo – A evolução conceitual da Ética

Distinguindo comportamentos bons das ações ruins, pessoas justas das pessoas de má índole, podemos tomar algumas simples atitudes, que podem significar muito para o indivíduo que a está recebendo, conheça 7 exemplos dessas atitudes:

  • Respeito: Respeitar o próximo, independente de sua escolha sexual, características físicas ou mentais, religião, opinião política, ou em qualquer outro aspecto.  

  • Seguir as regras: Agir de acordo com as normas de trabalho do condomínio, incluindo as definições de horários, funções, entre outras.

  • Hierarquia: Saber reconhecer e respeitar qualquer tipo de hierarquia entre os funcionários.

Entenda melhor sobre hierarquia dentro de um condomínio nesse artigo do blog “UNIHAB” – A importância da hierarquia no condomínio.

  • Honestidade: Seja honesto em qualquer que for a situação.

  • Assumir seus erros: Não deixe que ninguém leve a culpa por algo errado que você fez.

  • Apoio: Sempre que possível apoie e auxilie seus colegas de trabalho.

  • Seja um líder: Saiba diferenciar um líder de um chefe, lidere a sua equipe aos invés de tentar mandar nos funcionários.

Por que cultivar a ética nas relações de trabalho?

Sabe aquela famosa frase “Não faça para os outros o que você não quer que façam à você”? Ela se encaixa perfeitamente nessas relações de trabalho, justamente pelo fato de fazer com essas ações sejam pensadas antes de serem realizadas, evitando conflitos entre funcionários.

“Um profissional ético, é reconhecido e admirado pelos outros por esse fator.”

Cultivar a ética nas relações de trabalho dentro de um condomínio, faz com que as convivências entre funcionário-funcionário e funcionário-morador sejam mais leves. Conheça 5 benefícios consequentes dessas simples ações:

  • Clima agradável: Respeitar as regras morais e éticas do condomínio, traz um clima agradável e confortável de se trabalhar.

  • Relacionamento interpessoal: Ser um bom colega de trabalho em vários aspectos, automaticamente melhora as relações interpessoais dentro do condomínio.

Problemas de relacionamento em seu condomínio, aprenda a melhorar essas situações com nosso outro artigo – Aprenda como manter um bom relacionamento interpessoal em seu condomínio

  • Diminuição de conflitos: Faz parte de ser um profissional ético, respeitar o próximo, consequentemente essas ações, podem evitar discussões e brigas dentro do horário de trabalho.

  • Motivação: Ser ético e saber reconhecer os esforços dos  seus funcionários, tratá ao condomínio uma mão de obra mais produtiva e eficiente.

  • Trabalho em equipe: Saber ser parceiro dos seus colegas durante o expediente, faz com que os trabalhos em equipe sejam realizados com um maior aperfeiçoamento.

Como tornar o ambiente de trabalho do seu condomínio mais ético

Agora que você já conheceu a importância da ética nas relações de trabalho dentro do seu condomínio, é importante saber como implantar essas atitudes tão preciosas no lugar onde você mora.

“A valorização dos funcionários faz com que eles se motivem mais para realizar um trabalho com excelência.”

É muito importante que o síndico seja sempre sincero com os funcionários do condomínio, para que eles possam ganhar a confiança do mesmo. Conheça umas séries de ações que devem serem tomadas pelo corpo administrativo, para tornar as relações de trabalho mais éticas:

  • Ser transparente: É fundamental que o corpo administrativo do prédio transfira transparência em suas ações, para que a honestidade sempre predomine no ambiente de trabalho.

  • Ser direto: Para estabelecer o respeito entre todas as equipes de trabalho, é fundamental que o responsável seja sempre direto e vá ao ponto, sem adiar muito o assunto.

  • Ser comunicativo: Para que essas ideias sejam atingidas a todos os contratados, é primordial planejar uma apresentação, fazendo com que todos entendam o valor de manter a ética.

Como sabemos, manter uma boa comunicação em seu condomínio é fundamental. Para que isso aconteça é necessário que o síndico do seu condomínio tome algumas atitudes, conheça elas em nosso infográfico gratuito – 5 dicas infalíveis para uma comunicação eficaz em seu condomínio

  • Ser acessível: É crucial que todos os trabalhadores tenham o conhecimento e a facilidade de entrar em contato com o síndico caso necessário.

Conclusão

Nesse artigo explicamos a importância da ética nas relações de trabalho,  esperamos que você possa ter entendido um pouco melhor sobre o assunto, para que possa aplicá-la em seu condomínio.

Nos dias de hoje vemos diariamente a necessidade do respeito e da empatia pelo próximo,  por isso é tão fundamental pesquisar bem antes de empregar um funcionário, para que possa realizar uma contratação de sucesso.

Vimos também a relevância de possuir uma boa comunicação e ser acessível com os funcionários do seu condomínio. É relevante deixar de fácil acesso para todos o e-mail e o número de telefone do síndico, para que possam o comunicar de qualquer assunto.


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8 Dicas Para Organizar as Finanças do Seu Condomínio

Despesas e impostos atrasados, número de funcionários insuficientes para atender as necessidades condomínio… As contas não fecham!

Já passou ou está passando por isso?

O síndico tem a necessidade de controle e organização para administrar as finanças de um condomínio.

É preciso ter a consciência de que a administração de um condomínio é um trabalho desenvolvido individualmente, mas com o pensamento coletivo.

Essa responsabilidade exige praticidade, organização e muita transparência nas atividades por parte do síndico.

E o síndico precisa saber como organizar, planejar e gerir as finanças de um condomínio, e nesse blog post vamos dar algumas dicas sobre o assunto.

1) Analise os registros da gestão anterior



O primeiro passo é analisar os registros da gestão anterior. É preciso ter em mãos todas as informações referentes aos pagamentos, valores e balancetes.

Confira:

  • Se o valor depositado corresponde ao Balancete apresentado;

  • Se o pagamento e os valores das contas estão corretos;

  • Se existem contas que ainda estão em aberto, atrasadas ou não;

  • Se há algum valor que ainda precisa ser registrado.

É extremamente importante com o máximo de atenção os registros e atividades anteriores para garantir que elas não atrapalhem a sua gestão.

Tenha a certeza que tudo está resolvido e que não existem pendências, dessa forma, você evita surpresas desagradáveis referentes às gestões passadas.

2) Planeje, isso é fundamental

O planejamento é a base de todo controle financeiro.

Até porque, você só consegue saber para onde vai, precisa saber onde está.

E é colocando em prática as ideias e os investimentos necessários para trazer conforto e tranquilidade condôminos.

Ao fazer o planejamento financeiro, você precisa levantar a situação atual do condomínio para depois projetar os recebimentos e as despesas do tempo, para entender o fluxo de capital.

Se você sabe quanto tem para receber e quanto precisa pagar, você já pode começar a pensar no futuro de uma maneira diferente.

Se sobrar dinheiro em caixa, é possível prever reformas e melhorias, por exemplo.

Caso falte recurso, você precisa verificar a raiz do problema e buscar uma forma de recuperar o prejuízo para só depois começar a gerar lucro.

3) Tenha um livro caixa

O livro caixa é uma peça importante para a organização das finanças.

É nesse livro que o administrador vai registrar, detalhadamente, toda a movimentação financeira, dando relevante importância à transparência e clareza de onde foi investido o dinheiro do condomínio.

4) Faça um fundo reserva



Mesmo com todas as previsões, os imprevistos também são certos e algumas despesas surgem de forma inesperada.

Por isso, determinar um valor reservado para demandas emergenciais é fundamental para evitar taxas extras.

É claro que manutenções mais onerosas como, por exemplo, a pintura da fachada, acabam sendo distribuídas nas taxas mensais, mas pequenos imprevistos podem ser resolvidos com o fundo de reserva.

Assim como na vida pessoal é indicada a poupança de uma parte do salário para emergências, no mundo da gestão de finanças do condomínio a lógica também se aplica.

É interessante ter um valor mensal determinado para ser reservado para demandas emergenciais, evitando assim taxas extras.

É comum que manutenções onerosas, como a pintura ou reforma da fachada, sejam distribuídas em taxas mensais entre os moradores do condomínio, mas pequenos imprevistos podem (e devem) ser resolvidos com um fundo de reserva.

5) Verifique os condôminos inadimplentes

Inadimplentes irão existir em todo modelo de negócios e em um condomínio também podem existir pessoas que estejam passando por esse momento.

Claro que você não consegue prever quantas pessoas ficarão inadimplentes no mês atual e nos seguintes, mas é possível analisar o histórico passado de uma maneira geral para buscar uma previsibilidade.

Por exemplo; nos últimos 5 anos do condomínio no mês atual 7% dos condôminos ficaram inadimplentes, ou seja, deixaram de pagar a cota mensal do condomínio.

Você pode se posicionar de algumas formas, como fazer um fundo reserva para cobrir o prejuízo nesse período.

Ou ainda esperar que possa ter um acréscimo (sendo mais pessimista) no número de inadimplentes e preparar um fundo de reserva ainda maior.

Importante lembrar que, uma vez que os inadimplentes acertarem os valores devidos o valor pago deverá ser direcionado ao fundo reserva.

6) Defina um orçamento

Defina um orçamento, ou seja, defina qual o valor o mínimo para o funcionamento do condomínio, sem que se perca a qualidade dos serviços já prestados claro.

O orçamento deve ser baseado nos custos fixos do condomínio, somando-se então os custos variáveis.

A taxa de condomínio também deve ter esse planejamento como base, a fim de que as receitas cubram as despesas.

O ideal é que os valores de entrada (receitas), sejam suficientes para cobrir todas as despesas e ainda sobre algo para ser destinado ao fundo de reserva.

7) Controle os gastos e reduza os desperdícios

De nada adianta definir um orçamento se você não controlar os gastos e reduzir os desperdícios.

É possível melhorar a eficiência energética e a sustentabilidade dos condomínios fazendo certos investimentos, como sistemas de captação da água da chuva ou captação de energia solar para manter as luzes dos corredores e das áreas de uso comum.

É claro que, inicialmente, o investimento é maior, mas, no longo prazo, os benefícios são mais que visíveis.

8) Realize reuniões



As reuniões são fundamentais para fazer uma prestação de contas e também para tomar decisões que precisam ser definidas por todos os condôminos e ter uma rotina de reuniões para fazer a prestação de contas é fundamental.

Esses encontros podem ser aproveitados para tomar decisões que precisam do envolvimento e decisão de todos os condôminos.

Afinal o administrador não possui autoridade suficiente para tomar todas as decisões sozinho.

Lembre-se: algo fundamental nas reuniões é a ATA, nas quais deverão ser registradas todas as decisões daquele dia.

Conclusão

Esperamos que essas dicas auxiliem você a organizar as finanças no seu condomínio, mas não deixe de buscar o aprimoramento constante do seu desenvolvimento.

Somente dessa forma você conseguirá ter o domínio completo das ferramentas e dos números do seu condomínio.

E nós queremos saber… Quem é que cuida das contas do seu condomínio? É você? Você tem um profissional que faz o financeiro? Uma administradora?

Como tem sido a experiência? Compartilhe com a gente nos comentários!

10 Maiores Dúvidas Sobre Direito Condominial

Veja e aprenda mais sobre o assunto

São vários temas importantes no Direito Condominial, por isso selecionamos alguns assuntos essenciais sobre a Lei 4591/91.

A fonte do conteúdo é 80 perguntas sobre Direito Condominial, desse conteúdo extraímos 10 dúvidas que acreditamos ser de maior dúvida.

O texto foi produzido por Bernardo César Coura.

Bernardo é Advogado Especialista em Direito Imobiliário, Contratual Imobiliário e Condominial, Palestrante e Sócio da Bernardo César Coura Advocacia Imobiliária, Escritório de Advocacia Imobiliária com mais de 10 anos de tradição em Belo Horizonte

Se você quiser conferir quais são outras dúvidas, não deixe de acessar conteúdo na íntegra.

Vamos conferir as principais dúvidas sobre direito condominial?

1 – Quando o novo Código Civil entrou em vigor? Como fica a Lei nº 4591/64 diante da aprovação do novo Código Civil?


O novo Código Civil (Lei Federal nº 10.406/02) entrou em vigor em 11/01/03.

É o entendimento predominante que a parte da Lei nº 4.591/64 que tratava do condomínio foi derrogada.

Isto é, seus vinte e sete artigos iniciais foram substituídos pelos artigos. 1.331 a 1.358 do novo Código Civil.

Assim a Lei nº 4.591/64 continua em vigor apenas na parte referente à incorporação imobiliária, instituto que não foi abrangido pela nova lei

2 – O novo Código Civil impõe a atualização da Convenção do Condomínio?


Não há obrigatoriedade de ajuste da Convenção do Condomínio para que haja uma harmonização com o novo Código Civil.

Já que as regras da Lei de Introdução ao Código Civil (Decreto-lei nº 4.657/42) servem justamente para tal fim.

Isto é, as Convenções anteriores a 11/01/03 continuam em vigor naquilo que não contrariarem disposições de ordem pública (obrigatórias) expressas da nova lei.

Esta não fixa prazo para que as Convenções se ajustem às suas novas disposições; assim, salvo conveniência particular, poderão permanecer inalteradas.

Todavia, a conveniência de se efetuar a modificação deverá ser analisada caso a caso.

3 – O que é a Convenção do Condomínio, isto é, qual é a sua natureza jurídica?

A convenção do condomínio tem caráter estatutário ou institucional, sendo, portanto, um “ato-norma”. Assim, não é um contrato.

Por tal razão, alcança não só os seus signatários, mas também todos os que ingressarem nos limites do condomínio (art. 1.333, caput, do novo Código Civil).

O registro da convenção no Registro de Imóveis é necessário apenas para torná-la válida perante terceiros.

Já que “a convenção de condomínio aprovada, ainda que sem registro, é eficaz para regular as relações entre os seus condôminos”, como afirmado pela Súmula nº 260 do Superior Tribunal de Justiça.

4 – Quando houver conflito entre a Convenção do Condomínio e o Regimento Interno, qual das normas prevalecerá?

A Convenção do Condomínio difere do Regimento Interno pela natureza das matérias tratadas.

Compete à Convenção dispor sobre a estrutura do condomínio e os direitos fundamentais do condômino.

Já o Regimento Interno tem por objetivo reger apenas convivência entre os condôminos.

Por tais características, quando surgir conflito entre o dizer da Convenção e o do Regimento Interno, prevalecerá o primeiro.

Espelha tal realidade o julgado seguinte: “A convenção condominial é o instrumento que constitui a compropriedade; o regulamento interno disciplina a vida social e não o direito real que o título constitutivo outorga, o que conduz à certeza de que, no confronto entre dispositivos conflitantes entre as duas normas, acerca do uso de garagem, vale o que consta da convenção registrada no Cartório de Registro (art. 9º, § 1º, da Lei nº 4.591/64). Não provimento” (TJSP – 3ª Câm. De Dir. Priv.; AC nº 281.174-4/9-00-SP; Rel. Des. Ênio Santarelli Zuliani; j. 15/4/2003; v. U.)

5 – A multa de 2% prevista pelo novo Código Civil é obrigatória?

A redução da multa moratória para o patamar de 2% (dois por cento), como dita o art. 1.336, § 1º, do novo Código Civil, deve ser acatada por todos os condomínios, independentemente destes terem constituição anterior ou posterior à data mencionada.

Contudo, é certo que a redução da multa não alcança débitos vencidos anteriormente à data do começo de sua vigência.

Nos termos do art. 2.035, parágrafo único, do novo Código Civil, tem-se que a redução da multa moratória para 2% (dois por cento) é ponto de ordem pública e como tal, de observância obrigatória.

Não se pode sustentar que as Convenções atuais, que estabelecem percentual superior aos 2% do novo Código seriam um direito adquirido ou ato jurídico perfeito.

Em verdade, a Convenção tem natureza normativa, prevalecendo no caso a lei mais recente que vem a ser o novo Código Civil.

Em síntese, aplica-se a redução da multa moratória (2%) para todos os débitos condominiais vencidos a partir de 11/01/03.

6 – Para fins de atenuar os efeitos da inadimplência, pode o condomínio implantar o sistema de desconto pelo pagamento antecipado da cota condominial?


Não é recomendável a adoção do chamado “desconto pontualidade”, conhecido também por “cláusula de bonificação”.

Tendo em vista predominar o entendimento, na doutrina e na jurisprudência, de que tal medida caracteriza burla da lei.

Isto é, uma aplicação de multa moratória, mascarada, acima do limite permitido (superior ao limite de 2% fixado pelo art. 1.336, § 1º, do novo Código Civil).

7 – Na Convenção do Condomínio, os juros poderão ser aumentados para compensar a redução da multa moratória para 2%? É possível usar a taxa SELIC?


Não. O art. 1.336, § 1º, do novo Código Civil diz que o condômino devedor ficará “… Sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês…”.

O entendimento predominante a respeito do assunto é que, mesmo com a entrada em vigor do novo Código Civil, os juros convencionais moratórios continuam limitados à taxa mensal de 1%.

Em face da interpretação conjugada do artigo acima citado com os artigos 406 do novo Código Civil, 161, § 1º, do Código Tributário Nacional e 1º a 5º da Lei da Usura (Decreto nº 22.626/33).

Exemplifica tal entendimento o Enunciado nº 20 da Jornada de Direito Civil, encontro de notáveis promovido periodicamente pelo Centro de Estudos do Conselho da Justiça Federal (www.cfj.gov.br).

É, pois, temerário, que os condomínios edilícios alterem suas Convenções para estabelecerem taxa de juros superiores a 12% ao ano, tanto mais num percentual que vise compensar a redução da multa moratória.

Em realidade, o permitido no art. 1.336, § 1º, do novo Código Civil é que os condomínios convencionem taxa de juros inferior a 1% ao mês.

8 – Quem responde pelas despesas ordinárias e extraordinárias?

As despesas ordinárias são de responsabilidade do inquilino.

As extraordinárias são de responsabilidade do condômino locador (artigos. 22 e 23 da Lei nº 8.245/91).

9 – Qual a finalidade do fundo de reserva?

Sua finalidade é atender a despesas imprevisíveis e inadiáveis, ou seja, é uma garantia para casos emergenciais.

Conseqüentemente, não pode ser distribuído aos condôminos, nem restituído proporcionalmente ao que alienar sua unidade autônoma.

10 – O locatário (inquilino) deve contribuir para o fundo de reserva?


O locatário deve contribuir na reposição do fundo de reserva, quando seu gasto tiver ocorrido com despesas ordinárias, durante o período da locação.

Caso o condomínio esteja constituindo o fundo, a arrecadação será considerada despesa extraordinária e, portanto, paga pelo condômino-locador.

CONCLUSÃO

Ser um síndico profissional é um desafio e tanto, é preciso ter conhecimentos bem diversificados.

Ter dúvidas é muito comum dada a complexidade do assunto.

Não deixe de conferir o artigo na íntegra caso você queira se aprofundar.

Compartilhe esse conteúdo com seus amigos, esse conteúdo poderá ajudá-los.

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O que é direito condominial?

Já dissemos aqui no blog inúmeras vezes que o síndico, precisa ser dinâmico e polivalente (entender de várias áreas diferentes).


Uma delas é a legislação, existe uma regulamentação específica para condomínios, estamos falando de direito condominial.


O Direito Condominial é uma área do jurídico brasileiro focada em regulamentar a relação entre condôminos, funcionários e fornecedores.


À medida que o processo de urbanização se intensificou nos centros urbanos, surgiu a necessidade de que mais pessoas conviverem as mesmas áreas.


Dessa forma tornou-se necessário que mais pessoas ocupassem as mesmas áreas, como forma de diminuir a extensão territorial ocupada pelas moradias.


Isto quer dizer que prédios cada vez mais altos foram construídos.


Como você pode imaginar, locais com grande concentração de pessoas geram uma quantidade maior de conflitos e, portanto, precisam ser devidamente regulamentados, no intuito de evitar esses problemas.


Este é o propósito do Direito Condominial, por isso, é importante conhecê-lo, para evitar  conflitos que podem ser previamente regulamentados pelas normas de um condomínio.

Onde o Direito Condominial é previsto?

Antes da elaboração do novo Código Civil, que entrou em vigor no ano de 2003, o direito condominial era regulamentado pela lei 4.591, de 1964.


A partir de 2003, o direito condominial passou a constar entre os artigos 1.331 e 1.358 do Código Civil.


A expressão das normas condominiais devem estar na Convenção do Condomínio, em relação a tudo aquilo que trata do regulamento interno do local (fatores não previstos pela lei, mas que devem ser regulamentados de acordo com o convencionado no condomínio).


Esta convenção tem um caráter institucional, de estatuto.


Para quem não é do direito, a natureza jurídica da Convenção do Condomínio pode não parecer relevante, mas é ela quem define o alcance deste documento – ele não é um contrato, mas um ato-norma.


Isso significa que não estão submetidos a ele apenas os locatários, mas todos aqueles que estiverem sob a área de vigência do estatuto.

Principais tipos de conflito

Os conflitos relacionados ao Direito Condominial geralmente estão relacionados à duas áreas: pagamento e insatisfação ou descumprimento do regulamento interno estabelecido para o condomínio.


O regulamento interno, por ser estabelecido através de um exercício democrático de proporções condominiais (segundo o previsto em lei) deve ser obedecido, mas isso nem sempre acontece.


Como resultado, uma série de processos judiciais conflituosos surgem entre os condôminos.


Enquanto cerca de 80% dos problemas estão relacionados à inadimplência, os outros 20% dividem-se entre questões relacionadas a animais de estimação, carros e vagas no estacionamentos, comportamento de crianças, questões hidráulicas entre apartamentos vizinhos e conflitos cotidianos (como barulhos exagerados, tratamentos desrespeitosos, etc.).

O regulamento do condomínio sempre deve ser obedecido?

Se você acompanha este site com frequência, deve saber que quase toda pergunta que pode ser respondida com “sim” ou “não”, no direito, costuma ser respondida com “depende”.


Este é mais um destes casos.


Como o regulamento é definido pelos próprios condôminos, a teoria é que ele deve ser sempre estabelecido.


No entanto, regras que conflitem com leis brasileiras ou que não sejam razoáveis podem ser discutidas judicialmente.


Existe, no direito brasileiro, o princípio da razoabilidade e o princípio da eticidade, que exigem que qualquer norma esteja dentro de um certo nível de aplicação social não prejudicial para os seus submetidos.

Utilizando-se um exemplo extremo, pode-se imaginar um condomínio onde a maioria dos condôminos são artistas circenses e colocam no regulamento interno que todo morador que não der três cambalhotas no hall de entrada estará apresentando comportamento hostil e, portanto, deverá pagar multa simbólica.


É evidente que este ordenamento não possui validade, pois está longe de ser razoável.


Neste caso, o regulamento não possui legitimidade e não deve ser obedecido.


condomínio

Quem está inadimplente pode ser expulso do condomínio?

Esta pergunta possui uma resposta direta: não, o condômino inadimplente não pode ser expulso do condomínio.


Isso ocorre em função do conflito entre o pagamento do condomínio e a proteção de um bem jurídico maior, que é o direito à propriedade – garantia constitucional.

Ele pode receber multa pecuniária e perder seu direito ao voto nas assembleias, mas jamais poderá ser expulso de sua residência em função da inadimplência em relação ao condomínio.

Saiba como funciona o gerenciamento dos documentos de condomínio

Saiba como funciona o gerenciamento dos documentos de condomínio

O controle dos documentos de condomínio é uma das tarefas principais da rotina intensa do síndico. Realizar o gerenciamento desses processos, exige-se muita atenção e organização.

Do mesmo modo que empresas reservam um espaço dentro da organização para os arquivos, arquivos mortos e toda a papelada de rotina. Assim acontece também com o condomínio, que deve ter os registros de todas as movimentações pertinentes ao prédio.

“Arquivos devem ser organizados, de formas práticas e com fácil identificação. São maneiras que otimizam o trabalho do síndico.”

E quando trata-se de documentação em condomínio, é algo que deve ser levado a sério e ter todo o cuidado, pois a quantidade de papéis é grande e são diversas as categorias.

Iremos ver nesse conteúdo, tudo relacionado a documentação de condomínios, toda a rotina e práticas que irão te ajudar, no dia a dia do seu condomínio. Fique ligado nas dicas:

  • Organização dos documentos em condomínios

  • Digitalização dos arquivos fundamentais

  • Dicas importantes para o gerenciamento dos registros

Organização dos documentos em condomínios

É fundamental que o síndico ou administradora responsável seja organizado, pois trata-se de documentos que envolve todo o condomínio. A organização é tudo em nossas vidas, em todos os aspectos, e quando falamos de um assunto sério como documentação principalmente.

Primeiramente, a organização que precisa ter, é de fazer a análise dos documentos, ou seja, separá-los por categorias. Veja exemplos de alguns registros importantes:

  • Documentos financeiros

  • Documentos trabalhistas

  • Recibos e extratos gerais

  • Orçamentos e contratos de obras: Até o prazo das garantias

  • Receitas e despesas

Ao separar os documentos por categorias, o próximo passo a seguir é, ordená-los por datas, obtendo assim, um total controle das entradas e arquivação dos registros. Guardando toda a documentação em uma sala, com armários e ou gaveteiros que facilitam o armazenamento de tudo.

Outro ponto importante, é fazer a etiquetação dos gaveteiros, identificando-os de acordo com as categorias, datas, perfis e outros detalhes que irão ajudar a movimentação dos documentos.

É primordial que todos tenham acesso aos documentos, tornando assim uma administração mais transparente e segura. Claro, que deve-se ter a chave na posse do síndico ou administradora responsável para controlar os acessos.

Para que tudo isso possa acontecer de uma maneira organizada e eficiente, é necessário primeiramente que o síndico seja disciplinado, ou seja, com estas características principais:

  • Ter sempre o controle

  • Organizado

  • Atento as datas e prazos

  • Responsável

  • Profissional

  • Coerente

  • Eficiênte

O síndico necessita ser ágil, dinâmico, organizado e que esteja atento a todos os prazos, para o melhor controle da documentação do condomínio.

Fonte: pixabay.com

Digitalização dos arquivos fundamentais

Uma dica certeira é a digitalização dos principais documentos, pois

se tratando de arquivos de condomínio, deve-se ter uma organização muito eficiente.

A digitalização consiste em arquivar de maneira sistemática os principais documentos do condomínio. E quando fala-se em digitalização, vê-se que é um método utilizado em todos os âmbitos.

“A digitalização nada mais é do que transformar os arquivos físicos, em formato digital. Trazendo um maior dinamismo e facilitando nas trocas de informações, podendo realizar a visualização instantânea da documentação.”

Sendo assim, percebe-se que as diversas empresas e organizações faz uso da digitalização para um melhor registro das movimentações gerais. Pois assim, se obtém agilidade nos processos.

Então, quais são de fato as vantagens em realizar a digitalização dos documentos? Veremos a seguir, a arma poderosa que é a sistematização dos processos.

As principais vantagens em realizar a digitalização:

  • Facilidade em encontrar os documentos

  • Diminuição de papéis

  • Aumento da vida útil dos principais documentos

  • Eficiência na gestão do condomínio

  • Modernização dos processos

Esses são alguns dos benefícios provindos da informatização, pois se analisarmos os pontos, vemos que na facilidade em encontrar os documentos, temos também a agilidade do cruzamento dos bancos de dados.

Muitos dos registros que são somente informativos, podem ser eliminados e fazer quaisquer eventuais consultas via sistema. Ou seja, a diminuição dos papéis, é mais uma ajuda para a organização do condomínio.

“ A digitalização é a chave para a organização completa do seu condomínio”

A sistematização traz inúmeros benefícios como vimos, e outro avanço prático é o da padronização. Pois facilita o entendimento dos processos para qualquer pessoa, método transparente e seguro de se organizar.

A SíndicoNet, disponibilizou um conteúdo importante de como realizar a digitalização dos documentos em condomínios, saiba mais sobre esse processo.

Informatização, é a solução inteligente para os problemas burocráticos de documentação em condomínio.

Fonte da imagem: pixabay.com

Dicas importantes para o gerenciamento dos registros

Vimos a necessidade de uma organização quanto aos documentos e o tanto que se faz necessário atualmente a digitalização dos mesmos. Agora falaremos dicas importantes para uma boa gestão dos documentos de condomínios.

Quanto a responsabilidade na organização de condomínios, existem alguns que são administrados pelo síndico orgânico, outros por um síndico profissional e alguns outros por uma administradora específica.

Saiba mais sobre a profissão do síndico, conhecendo as diferenças entre síndico orgânico e síndico profissional e as responsabilidades do cargo.

Existindo essas diversas possibilidades de administração, é sempre recomendável que os documentos sejam arquivados no próprio condomínio, para que haja uma maior agilidade em eventuais necessidades.

Com isso, a atenção deve ser redobrada com os documentos localizados dentro do condomínio. Existe a questão de segurança e também da estrutura do local.

E tratando de estrutura, um dos perigos frequentes são os de infiltrações, um problema silencioso e que pode danificar toda uma documentação importante.

Casos de infiltrações podem ser resolvidos, com uma verificação prática e uma tomada de decisão rápida. E a maneira definitiva contra esse problema é o método de injeção química.

Método esse que vem trazendo satisfação a todos que o utilizaram, por tratar-se de uma técnica definitiva e com o melhor custo benefício. Caso tenha problemas com infiltrações, marque uma vistoria gratuita conosco, pois nós podemos te ajudar.

Conclusão

Garantir o controle e o bem estar do condomínio é sempre prioridade, e documentação nem de longe é um problema, pois para quem se organiza, torna-se uma segurança e um controle benéfico a todos.

O cuidado e o zelo pela administração são pontos chave para o sucesso, o bom convívio e paz no condomínio.

Caro leitor, chegamos ao fim de mais um conteúdo, a fim de enriquecê-los com um assunto importante no dia a dia do condomínio.

Entre em contato conosco clicando AQUI e diga-nos o que achou, estamos abertos a sugestões e esclarecimentos de dúvidas.

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Condomínio em quarentena: quais as obrigações dos moradores?

Entre várias medidas impostas durante a pandemia de Covid-19, a qual trouxe com ela a necessidade de medidas de isolamento social voluntário, em meio a tudo isso quais as obrigações dos moradores?!


Em tempos de caos mundial a informação vem sendo a principal arma para que todos façam sua parte contra a pandemia de coronavírus que estamos vivendo, em condomínios principalmente o cuidado deve ser redobrado devido a grande quantidade de pessoas que habitam o mesmo lugar e circulam pelo mesmo local. 


O distanciamento social é a grande arma para evitar a proliferação do vírus, praticamente todo o mundo está de quarentena e a recomendação é para que todos fiquem em casa e não saiam de maneira nenhuma, a menos que seja mesmo muito necessário


Ficar em casa foi a forma encontrada para proteger pessoas que se encontram em situação de risco se forem contaminados pela Covid-19, existe um grupo de risco que se infectado as complicações serão maiores. 

  

Os relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde apontam que alguns grupos e faixas da população são mais suscetíveis ou vulneráveis à Covid-19, as doenças respiratórias causadas pelo novo coronavírus atinge principalmente idosos e pessoas com doenças crônicas, respiratórias e etc… 


São exatamente esses grupos que precisam de mais atenção dos vizinhos nos condomínios. Em momentos de distanciamento é preciso mais que nunca que todos estejam unidos pela causa e para proteger essas pessoas que se contaminadas não resistiriam a doença e os sintomas causados. 



A principal arma para a prevenção é a higiene, é de obrigação de todos terem cuidados básicos de higiene principalmente os recomendados pela OMS, que são: 


  • Lavar as mãos.

  • Utilizar álcool em gel 70%.

  • Evite tocar seu rosto.

  • Evitar contato físico.

  • Evitar aglomerações. 

  • Desinfetar as superfícies.

  • Cuidado ao espirrar e tossir.



Todos os moradores do condomínio devem obter uma consciência conjunta, se cada família fizer a sua parte dentro da sua unidade, um equilíbrio será mantido a medidas que o síndico cuida das áreas externas, os moradores cuidam de suas seguranças, a de suas família e a de seu departamento. 


É Preciso que não só os moradores mais a população tenha noção da situação e evite problemas tomando os cuidados necessários, a calma no momento é o melhor que pode se ter, se todos agirem com consciência e pensando no próximo, tudo irá ficar bem.  



Existem coisas individuais que podem ser feitas pelo coletivo, como por exemplo, no momento os hospitais estão se preparando ou estão sobrecarregados então caso seja um caso muito extremo vá ao hospital, caso consiga resolver em casa, fique em casa e tome cuidado com os demais. 


Se houver confirmação de infecção por coronavírus em algum morador, a identidade deste deve ser preservada e a Vigilância Epidemiológica de São Paulo deverá ser informada para fornecer as orientações pertinentes.

 

O síndico deve comunicar aos demais condôminos sobre a confirmação da doença no condomínio e determinar a intensificação de ações de higiene, limpeza e prevenção. A pessoa contaminada ficará em quarentena domiciliar monitorada, expô-la aos demais não ajuda a controlar a disseminação do vírus. 

 

É de extrema importância que caso haja contaminação todos sejam comunicados, o risco está próximo de todos, os idosos do condomínio precisam se cuidar ainda mais e mais do que nunca ficar dentro de suas residências, seguros. 

 

Os moradores têm como obrigação pensar no coletivo e proteger e manter seus familiares seguros, quarentena não é férias e as recomendações precisam ser seguidas a risca. 

 

Caso as medidas não sejam tomadas, a vida de todos está em risco e principalmente se não houver o isolamento, a pessoa contaminada estará colocando em risco a vida de seus vizinhos e vida dos funcionários do condomínio que estão lá trabalhando para manter tudo em ordem em meio  a pandemia

 

Siga as orientações e seja transparente com o síndico, ele está na linha de frente garantindo a segurança de todos os moradores do local, verificando sempre a higienização do local, para que nada se prolifere no ambiente. 

 

Os moradores com menos de 60 anos e que não são do grupo de risco, devem tomar cuidado com os mais velhos e se possível oferecer auxiliado para que os mesmos fiquem ainda mais seguros em suas residências. Dentre a ajuda que pode ser oferecida está a de ir ao mercado ou farmácia para buscar coisas que o idoso ou a pessoa do grupo de risco possa estar precisando. 

 

A conscientização dos mais jovens também é outra obrigação necessária, muitos jovens podem ser apenas transmissores do vírus, tendo a contaminação de forma assintomática, ou seja, sem sintoma aparente nenhum, sendo assim apenas portador e se os cuidados não forem tomados ele pode contaminar os locais de grande movimentação do condomínio e até mesmo alguém de sua família no grupo de risco

 

Todo condômino tem o dever de não prejudicar a segurança, saúde, sossego dos demais e respeitar os bons costumes (artigo 1.336, IV, do Código Civil). Por essa razão se houver a possibilidade de se estar contaminado, dependendo do risco que a pandemia coloca a todos, é de obrigação do morador que:

  • Se utilizem máscaras e luvas descartáveis enquanto estiverem em qualquer parte comum, especialmente em áreas confinadas, como o elevador;

  • Que comuniquem ao condomínio da suspeita ou confirmação de existência de doença infectocontagiosa que possa afetar os demais. 

A pandemia de coronavírus trouxe à tona a necessidade de empatia. Com fácil contágio, a Covid-19 exigiu que o ser humano tivesse mais cuidado consigo, mas também com o próximo e principalmente. Uma quarentena precisa da colaboração de todos, o quanto antes pararmos a disseminação do vírus pelo país, mais rápido todos poderemos voltar a  ter nossas vidas normais. E mais cedo ainda poderemos abraçar nossos amigos e familiares. Saiba como se prevenir do Coronavírus em nosso artigo. Clique aqui. 


Fique por dentro dos diversos assuntos abordados em nosso blog, sempre oferecemos conteúdo informativo e administrativo. A Dan Solução além de solucionar definitivamente problemas de infiltração em condomínios de São Paulo usando o método de injeção química, toda a semana traz conteúdos e materiais relevantes sobre gestão predial, impermeabilização e infiltração

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Quais medidas o síndico pode aplicar no condomínio em quarentena?

Não é incomum se encontrar em convenções de condomínios antigas previsão sobre vírus e doenças contagiosas. Desde que existe compartilhamento de posse ou propriedade, sempre houve o receio com doenças que poderiam ser facilmente disseminadas em ambientes coletivos.

Em meio a uma pandemia o síndico deve estar preparado e saber exatamente o que fazer e até onde vai o seu poder de gestor, evitando cruzar a linha entre o direito de síndico e o direito do morador. 


O condomínio não tem o poder de uma autoridade como por exemplo a  polícia e não pode restringir o trânsito de moradores, estejam eles gripados ou sejam suspeitos de estarem contaminados, cabe isso o bom senso do morador que se comprovado que está contaminado responderá por crime a saúde pública


A legislação


Além das informações que já foram passadas para a população pela OMS, considerando  também a legislações vigentes e decisões governamentais tomadas sobre o caso, como:


Art. 1.348 (competências do síndico) do Código Civil, em consonância com os Art. 1.335 e 1.336 (direitos e deveres dos condôminos) da mesma legislação;


Art. 267 a 269 do Código Penal, relativos aos Crimes contra a Saúde Pública – Epidemia, Infração de medida sanitária preventiva e Omissão de notificação de doença;


– Portarias do Ministério da Saúde 204 e 205 de 2016, que possibilitam a Comunicação de Doença infecciosa à autoridade da saúde por qualquer cidadão; e, por fim,


– No Estado de SP e demais Estados da Federação (e ainda alguns municípios), a proibição de eventos a partir de certo número de pessoas.


Referente a todas a legislação sobre essa ocasião os síndicos devem:


Cancelar a sua realização, especialmente em condomínios com número de unidades compatível com o limite máximo de pessoas que os decretos estaduais ou municipais adotam para a não autorização de eventos. 


Ainda que a participação em assembleia seja baixa, esta é um ato de todos, portanto, pressupõe-se que o número de presentes poderá ser maior que o esperado e contrariar as orientações oficiais.

  

Nesse sentido, os condomínios que tiverem dificuldade para realizar pagamentos pela falta da retificação dos investimentos através da assembleia, poderão recorrer a instituições financeiras para obter os esclarecimentos e prorrogações de autorizações bancárias em face de ser este um caso fortuito, o qual vem impedindo a autorização para a execução de deveres previstos.


Cuidar da limpeza


Considerando também todas as medidas de higienização que devem ser tomadas pelo condomínio de acordo com o que foi informado pela OMS. As ações devem ser orientadas pelo gestor como, atenção para os locais onde a mão de todos que circulam sempre tocam, como os painéis dos botões dos elevadores, portões e maçanetas precisam ser limpos frequentemente, principalmente por que todos que passarem pelo local terão contato direto com essas superfícies das áreas comuns. 


Toda equipe de limpeza deve ser orientada para se proteger enquanto estiver realizando a higienização do local, o condomínio deve disponibilizar máscaras e luvas para os  profissionais, a segurança de todos é a prioridade. 


Cabe ao síndico garantir a segurança das áreas comuns para os moradores e tomar medidas preventivas como a limpeza ou interdição das áreas comuns, alguns locais do condomínio pode ser fechados para evitar aglomerações e para garantir que todos fiquem seguros em suas casas. 


Áreas comuns de uso coletivo: Academias, salões de jogos, brinquedoteca, saunas, quadras e piscinas, no decreto de quarentena para a cidade toda, é preciso fechar esses ambientes, além de higienizá-los, evitar a contaminação de todos é o principal a ser feito. 

Medidas adotadas


É preciso exigir que os funcionários façam uma limpeza muito mais frequente onde as pessoas tocam mais, como maçanetas, corrimãos, portas blindex, botões de elevador e a própria cabine do elevador. 


Nesta hora o síndico tem que saber o que é prioridade e mudar um pouco o funcionamento do prédio. Não lavar as escadas, por exemplo. Tem que limpar bem a portaria , onde todo mundo passa, deixa coisas e encomendas. Tem que limpar ali várias vezes ao dia.


Outra questão que deve ser revista é a política de entrega de mercadorias, atividade cada vez mais comum e que tende a crescer, com o isolamento dos moradores nos apartamentos os pedidos de delivery irão aumentar.


Muitos condomínios estão mudando o sistema dos entregadores, obrigando os moradores a descer e pegar a encomenda do lado de fora. Pelo menos a gente tem a esperança de saber que cada condômino está cuidando de si. Já o entregador a gente não sabe por onde ele passou, como ele veio. Os entregadores saem e fazem entregas em vários lugares ao mesmo tempo e a gente não sabe que casas ele visitou. 


É preciso desenvolver um parâmetro para a entrega disponibilizar panos úmidos e álcool em gel na portaria e evitar que o morador tenha qualquer contato com o entregador a não ser o necessário, disponibilize panos para limpar as maquininhas de cartão. 


Em caso de contágio 


Para quem apresenta os sintomas de Covid-19 como febre acompanhada de tosse, coriza ou outro problema respiratório, como falta de ar, a recomendação do Ministério da Saúde é fazer isolamento domiciliar até o resultado do teste ficar pronto


Todo condômino tem o dever de não prejudicar a segurança, saúde, sossego dos demais e respeitar os bons costumes (artigo 1.336, IV, do Código Civil). Por essa razão, dependendo do risco, pode-se exigir que:


  • Se utilizem máscaras e luvas descartáveis enquanto estiverem em qualquer parte comum, especialmente em áreas confinadas, como o elevador;

  • Que comuniquem ao condomínio suspeita ou confirmação de existência de doença infectocontagiosa que possa afetar os demais.

Uma quarentena precisa da colaboração de todos, o quanto antes pararmos a disseminação do vírus pelo país, mais rápido todos poderemos voltar a  ter nossas vidas normais. E mais cedo ainda poderemos abraçar nossos amigos e familiares. Saiba como se prevenir do Coronavírus em nosso artigo. Clique aqui. 


Coronavírus no condomínio: como vizinhos podem se ajudar

A pandemia de coronavírus trouxe à tona a necessidade de empatia. Com fácil contágio, a Covid-19 exigiu que o ser humano tivesse mais cuidado consigo, mas também com o próximo e principalmente com quem está no grupo de risco.


E a prioridade de atenção tem sido os de idade mais avançada, pessoas que estão no grupo de risco da contaminação. Toda essa situação que o mundo se encontra atualmente, com a necessidade do distanciamento social para evitar a contaminação, também está fazendo com que todos fiquem mais unidos e se ajudem. 


Principalmente em condomínio prediais onde existem diversos vizinhos e muitos deles podem estar no grupo de risco, a solidariedade está unindo os  moradores para darem assistência aos idosos.


Os relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde apontam que alguns grupos e faixas da população são mais suscetíveis ou vulneráveis à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus e são exatamente esses grupos que precisam de mais atenção dos vizinhos nos condomínios. 


Entre esses grupos mais vulneráveis e suscetíveis, estão:

 

  • Idosos

  • Diabéticos

  • Hipertensos

  • Quem tem insuficiência renal crônica

  • Quem tem doença respiratória crônica

  • Quem tem doença cardiovascular


A mobilização para ajudar a todos que precisam tem vindo grande parte por jovens e moradores que não estão dentro das estatísticas de riscos do vírus, em tempos difíceis a empatia está sendo mais forte que as dificuldades que estão sendo enfrentadas durante a pandemia. 

 

Mensagens como essas vêm se tornando muito frequente nos elevadores dos condomínios: 

 

“Se você tem + 60 anos, posso ir ao mercado p/ vc, sem problemas ou custo. Só me avisar antes p/ eu me programar. Ass. Fernanda, Apt 631.” O recado curto, com as abreviações conhecidas das redes sociais, foi escrito à mão, em letras grandes, em folhas de caderno.

 

O moradores estão se mobilizando para realizar tarefas externas, como ir ao mercado, farmácia, ou, outras necessidades que a pessoa pode ter. Tudo para que as pessoas no grupo de risco não precisem sair de casa em momento algum.

 

Em seguida, as compras são deixadas na porta, toca-se o interfone e volta para casa. Isso tudo depois de limpar bem as mãos com álcool em gel, que fica na entrada do condomínio. 

 

Outro ponto que está sendo avaliado nos condomínios é o perfil dos moradores, quantos idosos existem no prédio, todos precisam ser verificados atendidos, o síndico precisa ter um controle da segurança dos moradores mais frágeis que estão no local.

 

A corrente  pelo bem estar coletivo está ganhando força em diversos condomínios da cidade de são paulo durante a quarentena e todo cuidado ainda é pouco. Vizinhos podem ajudar uns aos outros utilizando o princípio básico da solidariedade com o próximo. 

 

Verifiquem se o seu vizinho está bem e se vai  precisar de alguma coisa, procure verificar com o síndico dê a limpeza do condomínio está sendo feita corretamente e os colaboradores estão devidamente amparados para exercer suas funções. 

 

Se você tiver máscara ou álcool em gel em grande quantidade em casa, divida com seus vizinhos, esses produtos estão em falta no mercado e o álcool em gel 70% é um elemento crucial para a prevenção contra o vírus. 

 

Os idosos registram a taxa mais alta de mortalidade causada pelo novo coronavírus. O drama se cresce entre aqueles que já têm problemas de saúde. Dos casos confirmados na China até agora, 15 de cada 100 pacientes com mais de 80 anos não resistiram e morreram. Na faixa daqueles com menos de 50 anos, a letalidade fica em torno de 1% ou menos.

 

A convivência com mais jovens, como filhos e netos, também fica muito restrita, porque estes, que têm maior imunidade, podem transmitir o vírus aos idosos.  Há também vários registros de casos assintomáticos de crianças e adolescentes, os cuidados devem ser gerais para todos independe do grupo de risco. 

 

O síndico pode criar um grupo no Whatsapp com a finalidade de melhorar a comunicação entre os moradores nesse momento isolamento social. O de  objetivo é fazer com que outros moradores ajudem uns aos outros para frear o avanço da Covid-19, o momento de todos pensarem coletivamente e ajudarem aqueles que estão mais suscetíveis à doença.

 

Criar um diálogo a distância com esses idosos que estão isolados pode ajudar os mesmos a lidarem com o isolamento, muitos podem desenvolver ansiedade ou depressão devido a solidão, muitos estão sozinhos em casa. 

 

Ajude como puder e saiba como se prevenir corretamente do vírus e como manter seu apartamento higienizado e seguro para que todos fiquem bem, a Covid-19 é um vírus que te obriga a pensar no próximo, os jovens pode não desenvolver sintomas sérios mas podem levar o vírus para dentro de suas casas e acabar infectando os mais velhos. 

A iniciativa principal é que os condomínios não fiquem só à mercê de uma atuação pública e deem um jeito de administrar os problemas internos,  resguardar seus próprios moradores os protegendo da melhor maneira possível. Tem de pensar em algo que vá além de sua condição pessoal, e no dia a dia.

 

 Ver o outro e o que pode fazer para ajudar, algo em prol da coletividade, o quanto todos ficarem juntos e ao mesmo tempo distantes mais cedo iremos controlar essa situação e poder seguir as nossas vidas tranquilamente. 

 

O que muitos notam é que um vírus invisível está despertando a humanidade e a solidariedade em muitas pessoas, se todos ficarem unidos, passamos juntos por esses momentos difíceis. 


Uma quarentena precisa da colaboração de todos, o quanto antes pararmos a disseminação do vírus pelo país, mais rápido todos poderemos voltar a  ter nossas vidas normais. E mais cedo ainda poderemos abraçar nossos amigos e familiares. Saiba como se prevenir do Coronavírus em nosso artigoClique aqui. 

Empresa especializada em infiltração

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Aprenda como reduzir os custos de seu condomínio de uma forma prática

Aprenda como reduzir os custos de seu condomínio de uma forma prática

A redução de custos é um dos maiores desafios de todo administrador, seja em uma pequena casa, no ramo empresarial ou em condomínios. Este tema ganha uma maior repercussão em tempos de crises, instabilidade e inconstância na economia de um país.

Por isso, o síndico pró-ativo, que deseja alcançar uma gestão eficiente, deve buscar reduzir as despesas gerais do condomínio, por mais que este não apresente problemas financeiros frequentes, e nem tenha recorrência com inadimplentes.

Diminuir os custos do prédio, resulta em um aumento do dinheiro do caixa, em melhorias nas áreas comuns, protegendo o condomínio das questões macro e microeconômicas, isto é, a estrutura institucional do sistema bancário, intermediários financeiros, o Tesouro Nacional e as políticas econômicas de que o Governo Federal dispõe para controlar satisfatoriamente o nível de atividade econômica dentro da economia e das situações financeiras ligadas diretamente com o edifício.

Confira agora os assuntos que serão abordados neste artigo:

  • A importância da participação dos moradores para uma perfeita gestão

  • A economia de água e energia é fundamental para redução de despesas e sustentabilidade

  • Negocie com os fornecedores para diminuir os valores de contratos

  • A importância da manutenção condominial

  • Folha de pagamento, um dos maiores custos para o condomínio

Reduzir os custos de um condomínio deve ser a busca de todo síndico, para garantir constantes melhorias para todos os condôminos.”

A importância da participação dos usuários para uma perfeita gestão

Para reduzir os gastos de um condomínio de forma efetiva, é uma missão que não depende somente do gestor do edifício, mas sobretudo, de uma participação ativa de todos os usuários do prédio.

Para se obter uma gestão eficiente, é essencial a participação dos condôminos e funcionários, na conscientização econômica, ideias e execução do planejamento proposto. Fonte da imagem: pixabay.com

Para que moradores, funcionários e demais usuários participem do propósito de economia dos custos do condomínio, é necessário criar uma cultura, uma mentalidade moderada quanto a utilização de recursos coletivos.

Outro ponto importante, é disparar um comunicado aos moradores, apresentando o projeto, solicitando a ajuda no cuidado com os recursos e a participação efetiva, sugestões, ideias que possam levar o condomínio a menores despesas e quem sabe uma maior receita.

“O UOL Economia, disponibilizou em seu portal 10 sugestões para diminuir os gastos no edifício, acesse e saiba mais.”

O síndico pode fazer também esta proposta dentro de uma assembleia, onde está presente os moradores mais participativos e pode colher a resposta instantaneamente quanto a participação e a aceitação da ideia, assim facilita na adesão, nos direcionamentos e nos procedimentos práticos para uma finança mais saudável.

A economia de água e energia é fundamental

Quando é alcançado uma mentalidade dentro do condomínio mais participativa e que aderem às mudanças propostas visando a redução de gastos, o próximo passo é apresentar os pontos mais importantes que afetarão diretamente nas contas do edifício.

Dentre as principais medidas, está a economia de água e energia, pode parecer uma atitude simples, mas que no final de um mês inteiro de redução e um maior controle do uso destes recursos, resulta em um valor significativo para a gestão predial.

Vamos apresentar agora dicas de economia de energia e água:

Água – Entre as contas mais altas que existem em condomínios, está justamente no consumo de água, no uso de piscina, banheiros, torneiras espalhadas pelo prédio e limpeza das áreas comuns.

Para conhecer mais sobre limpeza predial, acesse nosso e-book gratuito, completo, dinâmico, produzido pela nossa equipe, vale a pena conferir!

O condomínio pode tomar como medida para economizar, a utilização de água de reuso, sistema de captação de águas da chuva ou até mesmo minas d’água que passam por um tratamento e são reutilizadas.

Todos estes projetos, terá sim um custo, que pode ser tratado como investimento, visto que trará uma maior economia no futuro para a gestão condominial.

Energia elétrica – Para economizar este recurso importante, existe a possibilidade da troca das lâmpadas incandescentes pelas de LED, a redução na conta acontecerá, e em pouco tempo o investimento será recebido, tornando esta ação a longo prazo muito eficiente.

Lâmpadas de LED são mais econômicas que as chamadas incandescentes, a troca da iluminação pode ser um ótimo investimento para o edifício. Fonte da imagem: pixabay.com

Saiba mais sobre as diferentes tipos de lâmpadas e a economia que cada uma delas oferece, em uma artigo completo produzido pela Zap Imóveis, vale a pena conferir!

Existem outras ações que podem ser tomadas, como:

  • Troca da fiação elétrica

  • Inserção de sensores de presença

  • Determinar períodos para o acendimento e desligamento das luzes

“O consumo de água e energia consciente faz toda a diferença, favorece no valor da conta mais baixo e na preservação do meio ambiente, em uma utilização mais sustentável

Negocie com os fornecedores para diminuir os custos

Um dos componentes que podem elevar os custos de um condomínio, são os prestadores de serviços, neste caso específico, os fornecedores gerais do prédio, que atendem as necessidades dos usuários, trabalhando em diversos pontos de interesses coletivos.

Como atitude inicial do síndico, está em analisar os contratos que o condomínio possui com esses prestadores de serviço, verificando o custo benefício de cada um, se existem outras empresas com um melhor preço e que atendem da mesma maneira ou até melhor.

Negociar os contratos com os fornecedores é um importante ponto para diminuir as despesas e mesmo assim, garantir os melhores parceiros para o prédio. Fonte da imagem: Pixabay.com

O gestor condominial deve analisar também se estas empresas atendem a necessidade real do prédio, e não apenas um gasto desnecessário.

É recomendável também programar uma auditoria, para verificar se todo dinheiro investido, foi ou está sendo destinado aos seus devidos fins e resultando em melhorias concretas para todos.

Quer aprender mais sobre auditoria em condomínios? Confira nosso material dinâmico e prático, produzido pela nossa equipe, basta acessar!

A importância da manutenção condominial

Para uma gestão eficiente, e uma melhor redução de custos, é necessário investir em uma programação de manutenções frequentes, que irá preservar o funcionamento das instalações e equipamentos do condomínio.

Nesta atitude, busca-se proteger o patrimônio comum, com serviços periódicos, garantindo um funcionamento duradouro de um determinado bem coletivo. Sendo assim, evita-se um gasto maior no futuro, mantendo sempre um custo mais baixo para o condomínio.

Entre as áreas que geralmente demandam manutenção estão:

  • Sistema elétrico

  • Sistema hidráulico

  • Equipamentos de Incêndio

  • Segurança

  • Comunicação (placas de sinalização e etc.)

“Saiba mais em um material completo com 5 dicas de manutenção predial, práticas eficientes de manter os sistemas, equipamentos e instalações do condomínio em um bom funcionamento.”

Folha de pagamento, um dos maiores custos para o condomínio

Entre os custos que um edifício possui, um dos maiores é a folha de pagamento, os gastos com salários dos funcionários, que prestam serviços diariamente no prédio.

Esta talvez seja uma das análises mais difíceis para o gestor condominial, em fazer uma verificação completa no quadro de colaboradores, em saber a eficiência de cada um, se os custos estão elevados e se de fato todos funcionários são necessários.

Analisar as pastas de pagamentos dos funcionários, é uma tarefa essencial para equilibrar as finanças do condomínio e verificar se cada contrato está sendo saudável para o caixa. Fonte da imagem: pixabay.com

Muitos síndicos, pensando no alto custo da folha de pagamentos, buscam a opção da terceirização dos serviços no prédio. Esta atitude pode resultar em uma redução de gastos, porém pode causar problemas futuros, devido a falta de vínculo dos colaboradores com o prédio.

Para saber mais sobre terceirização, nossa equipe produziu um artigo deste tema, confira e descubra as vantagens e desvantagens desta modalidade.

Conclusão

Reduzir as despesas deve ser o objetivo de toda gestão, principalmente em condomínios, onde está administrando o dinheiro de todos os moradores. Com esta atitude, todos saem ganhando, pois com um melhor aproveitamento das finanças, pode-se investir e fazer uma evolução cada vez maior para todos.

“O G1 lançou em seu portal um artigo dinâmico, com 10 dicas práticas para reduzir as despesas do condomínio, vale a pena conferir!”

Para ser aplicado todas estas metodologias, é necessário o auxílio e o engajamento de todos os usuários do condomínio, não basta apenas os esforços e toda a estruturação das estratégias do síndico. Com aplicação das estratégias, e uma participação ativa de todos, os objetivos financeiros serão alcançados, tornando a gestão mais eficiente.

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5 Dicas de segurança para condomínios

Como você pode ajudar seu condomínio a correr riscos desnecessários

O segurança em condomínios é um dos tópicos que mais preocupa e chama a atenção de síndicos e condôminos nas grandes metrópoles do Brasil.

E quais são os tópicos que você seja síndico ou morador precisa se atentar?

  • Estabeleça normas e políticas internas do condomínio.

  • Capacite seus funcionários.

  • Controle o acesso de pessoas.

  • Adote procedimentos emergenciais.

  • Incentive a participação dos moradores.

Nesse artigo vamos abordar cada um desses pontos para que você compartilhe com os moradores do seu condomínio.

Vamos lá?

Estabeleça normas e políticas internas do condomínio

Através das assembleias é possível eleger as normas e políticas internas que irão dar um norte a segurança do seu condomínio.

A assembléia também ajuda a conscientizar os moradores sobre suas condutas e comportamentos que quebram o protocolo de segurança do condomínio.

Claro que sempre é um desafio para o síndico conseguir eleger as prioridades entre os condôminos e os tópicos que necessitam apenas de uma maior atenção.

Capacite seus funcionários




Regras estabelecidas, em assembleia junto aos condôminos, é chegada a hora de capacitar a equipe de funcionários do seu condomínio.

Ter uma equipe preparada, é fundamental para lidar desde de situações corriqueiras até de maior estresse, por isso a importância de você capacitar sua equipe de funcionários.

Controle o acesso de pessoas




Controlar o acesso de pessoas no seu condomínio é um assunto, bem delicado.

É algo que tanto o síndico, quanto porteiro precisam ter muito jogo de cintura para saber lidar com cada situação.

Toda chamada na portaria requer a atenção do porteiro, seja de um prestador de serviços, entregador ou visitante, o porteiro precisa saber lidar com cada um desses.

Para facilitar a vida do porteiro, o condomínio precisa ter o cadastro atualizado de todas as empresas que prestam serviços seja para os moradores ou para o condomínio.

Claro que não é necessário ter o cadastro de todos os visitantes, mas é importante que sejam devidamente cadastrados ao acessar o condomínio.

Algo que já é muito comum de acontecer em prédios comerciais.

Adote procedimentos emergenciais

A pior situação que pode acontecer em um condomínio, é de fato acontecer um assalto no seu condomínio.

E não se engane, infelizmente essa é uma prática que, infelizmente, acontece nas mais importantes capitais do país, principalmente São Paulo.

Para situações emergenciais também requer a adoção de procedimentos emergenciais.

Todos os funcionários, sem exceção, precisam estar cientes do que fazer em situações de emergência.

Os moradores também precisam ter ciência desses procedimentos por isso…

Incentive a participação dos moradores

A segurança do condomínio é uma preocupação de todos, então nada mais justo que todos os condôminos colaborem para ajudar certo?

Claro que a pergunta que fica no ar é como, quando e onde um condômino pode colaborar para fazer o condomínio um lugar mais seguro?

O que os condôminos podem fazer para ajudar?

Confira essas dicas:

– Abaixe os vidros do carro e acenda a luz interna do veículo para facilitar a identificação na portaria e adentrar a garagem;

– Sempre mantenha as portas de sua unidade trancadas, especialmente se não houver ninguém no apartamento;

– Funcionários dos condomínios são designados para funções exclusivamente coletivas. Pedir para que abandonem suas funções para realizar algo particular coloca em risco a segurança e atrapalha a execução dos serviços;

– Sempre compareça à portaria do prédio para o recebimento de encomendas. A medida evita a entrada de pessoas estranhas ao condomínio e inibe a ação de criminosos. A portaria é o ponto mais vulnerável em condomínios e prédios;

– Identifique visitantes na portaria para garantir apenas a entrada de pessoas autorizadas. O acesso deve ser garantido mediante apresentação de documento de identificação;

– Observe o movimento nas áreas externas ao condomínio durante a entrada e saída da unidade. Em caso de atitudes suspeitas, prefira dar retardar a entrada ou saída do condomínio e, na persistência, avise a portaria ou polícia;

– Não deixe pertences, como chaves de casa e do carro, na portaria. Os moradores devem manter seus objetos pessoais em sua posse ou de alguma pessoa de extrema confiança, caso necessário;

– Evite comentar sobre sua vida pessoal – rendimentos, bens e patrimônios – e sua rotina para estranhos;

– Nunca deixe objetos de valor dentro de veículos e sempre deixe o alarme ligado, mesmo na garagem de prédios e condomínios;

– NUNCA questione um funcionário por cumprir rigidamente as normas. Burlar regras põe em risco a todos dentro de condomínios.

Conclusão

Atenção com a segurança com o seu condomínio é uma das maiores preocupações de síndicos e zeladores.

As dicas citadas no artigo, vão te ajudar a dar um norte sobre que caminho seguir e principalmente adaptar a realidade do seu condomínio.

E no seu condomínio o que tem funcionado? Compartilha com a gente sua experiência do que tem dado certo ou se tem algo que faltou incluir no artigo.

Até a próxima!

Acabe com as infiltrações no seu condomínio!

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