Os conflitos no condomínio e o papel do síndico

Os conflitos no condomínio e o papel do síndico

Os conflitos no condomínio surgem na maioria das vezes por motivos banais, tais como: barulhos em horários não permitidos, sujeira, invasão do limite da vaga de outro condômino, infiltrações e vazamentos entre as unidades e por aí vai…

O importante independente do ocorrido, é que o síndico tenha em mente o seu papel dentro da solução desses conflitos. 

Sua participação como mediador deve sempre buscar a harmonia dentro da coletividade do condomínio, de forma isenta e sempre buscando a obediência às normas internas.

Manter o Regimento é o foco principal

O primeiro pensamento que o síndico deve ter é: manter o Regimento Interno em pleno funcionamento. Ele deverá ser o guia para a tomada de decisão em relação aos conflitos que podem surgir. O síndico deve avaliar se o regulamento está sendo infringido por algum morador e se cabe ou não algum tipo de advertência ou multa. De qualquer maneira, o síndico deverá optar por dialogar sempre, pois é a melhor forma de apaziguar os ânimos.

Se o conflito já estiver em andamento, o melhor caminho é colocar um ponto final na situação.

Afinal, deixar a situação pendente ou tentar colocar em “panos quentes” não é o caminho mais adequado. 

O síndico deverá ter habilidades para mediar os conflitos, levando o diálogo para ambos os lados, de forma a chegar-se em uma solução definitiva para as questões sempre de uma maneira isenta e neutra.

Conflitos no condomínio com Crianças e Adolescentes

Chamamos a atenção quando as situações que envolvem crianças e/ou adolescentes. Se houver abusos, os pais deverão ser chamados para uma conversa. É imprescindível manter a abordagem citada acima, de forma justa e tranquila. É importante também que a questão seja levantada com as crianças e adolescentes, e não só com os pais. 

Tanto os adolescentes quanto as crianças devem ter o conhecimento básico do que deve e não deve ser feito nas áreas comuns do condomínio. Os limites devem ser respeitados e devem ser de conhecimento de todos. Para isso, os funcionários precisam ter uma orientação especial de como lidar com os jovens. Afinal, é muito comum ver uma relação prejudicada entre os colaboradores do condomínio e os jovens moradores.

O síndico deve considerar se a situação sair do seu controle, poderá haver uma mediação por um terceiro. Uma pessoa neutra e profissional, como um psicólogo, por exemplo. Este poderá conduzir a situação de forma a encontrar uma saída para os desentendimentos, zelando pela reputação e relação do síndico com os moradores envolvidos.

Soluções para os conflitos com crianças e adolescentes

Uma boa saída para a solução de conflitos é deixar as crianças participarem de algumas assembleias, principalmente aquelas que possam afetar diretamente os interesses dos menores. Dessa forma, todos passam a entender que fazem parte de um todo e dar a voz a eles é uma ótima forma de mostrar que existe confiança mútua.

Finalmente, o que manda é o bom senso, que deve ser sempre o caminho a ser trilhado, com o pensamento focado no regulamento do condomínio, mas principalmente, na solução definitiva para as questões, de forma a não as deixar se transformarem em uma “bola de neve”.

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