Ter uma piscina aquecida no condomínio pode trazer um
diferencial importante, que ajude a valorizar o empreendimento todo. Assim, o
síndico pode avaliar todos os prós e contras na implantação e manutenção,
trazendo mais uma benfeitoria ao condomínio.
Nesse post, vamos mostrar quais os passos principais e
questões a considerar na implantação de uma piscina aquecida no condomínio:
- Quando implantar
- Cuidados na implantação
- Tipos de aquecimento
- Manutenção
Quando implantar
Evidentemente, é um item a ser considerado por conta das
épocas frias do ano, mas o projeto deve ser considerado antes do final do ano.
Afinal de contas, a obra deve ser iniciada após o verão, que é período de maior
uso da piscina, mas também antes do inverno, para que os condôminos possam já usufruir
a piscina aquecida.
Outra razão é a aprovação. O síndico deve incluir no
orçamento do condomínio e, como existem tipos diferentes de aquecimento, existe
aí outro ponto a ser observado com antecedência.
Portanto, o síndico deve ter alguns cuidados antes de
implantar a piscina aquecida.
Cuidados na
implantação
Primeiramente, o condomínio deve realizar um estudo prévio
sobre cada tipo de aquecimento. É recomendável que um profissional
especializado, como um engenheiro, seja consultado.
Além das questões normais nas contratações de qualquerterceirizado, cada tipo de aquecimento possui prós e contras, mas o tipo de
piscina que o condomínio possui pode também influenciar na implantação.
Outro ponto importante é a localização onde o tipo de
aquecimento deverá ser instalado. Pode ser necessário que alguns ajustes sejam
feitos, obrigando o condomínio a realizar uma obra para obrigar o equipamento
de forma adequada.
É importante também que o síndico fique de olho na
temperatura que cada sistema poderá oferecer à piscina. As temperaturas que
giram em torno de 26º a 29º são as ideais para os dias mais frios e também as
mais adequadas para praticar esportes. As temperaturas muito altas e mais
baixas podem trazer inconvenientes ao condomínio e a implantação da piscina
aquecida pode virar um problema, ao invés de um conforto.
E por fim, o custo de implantação deverá ser colocado em assembleia
para aprovação, sempre levando em consideração os custos de manutenção de cada
sistema.
Tipos de aquecimento
A piscina aquecida pode ter três tipos de aquecimento: a
gás, eletricidade e luz solar. Dessa forma, existem três sistemas que podem
atender o condomínio.
Aquecimento a gás
O aquecimento a gás é um sistema já mais conhecido,
utilizado para aquecer a água nas residências, principalmente nos chuveiros e
utiliza o gás GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).
Esse sistema é mais simples e sua instalação não requer
grandes espaços. Mas tem como ponto fraco o fato do custo ficar inviável para
piscinas grandes, a demora no início do aquecimento e o fato de ser um sistema
que é mais agressivo ao meio ambiente.
Um ponto a seu favor é que pode ser também utilizado como
sistema auxiliar no aquecimento da piscina.
Aquecimento solar
Menos comum, o sistema de aquecimento solar é o mesmo
utilizado nas residências, com a utilização das placas solares, elaboradas em
polipropileno, vidros especiais e borracha.
É outro sistema simples, mas que exige espaços maiores para
a captação do sol pelas placas, que podem ser instaladas em coberturas e
telhados, mas também no chão, em áreas próximas à piscina.
O ponto forte é que o custo operacional desse sistema é mais
baixo, embora sua implantação não seja tão barata. Além disso, utilizada uma
fonte natural e limpa, o que traz benefícios ecológicos, outro fator que deve
ser levado em conta na valorização do condomínio.
Bombas de calor
Esse é o sistema mais utilizado no aquecimento de piscinas,
tanto em condomínios, quanto em outros locais, como clubes e academias.
O sistema de bombas utiliza o princípio da troca de calor
com o ambiente, transferindo-o para a piscina, como se fosse uma inversão do ar
condicionado, por meio de um compressor.
Um ponto forte é do sistema é que não necessita de grandes
áreas, além de ser de fácil instalação, o que mantem o custo em um nível
acessível. Outro ponto forte é o baixo consumo de energia, principalmente em
relação ao sistema a gás.
O ponto fraco desse sistema é que ele não funciona tão bem
em dias muito frios. Além disso, para piscinas pequenas, o custo passa a ser
muito alto.
Manutenção
Cada sistema exige seus cuidados específicos. Mas a piscina,
em si, exigirá cuidados extras. Primeiramente, o síndico deve levantar com os
prestadores de serviços, qual a periodicidade que o equipamento deve passar
pela manutenção de rotina, qual o período de garantia que o prestador oferece e
quais as vantagens do contrato de manutenção.
Assim, esse item deve ser incluído no Plano de Manutenção do
condomínio, para que o equipamento e o sistema estejam sempre em pleno
funcionamento. Isso garante também que o consumo esteja dentro do estabelecido,
fazendo com que o condomínio não tenha gastos extras.
Se a piscina do condomínio for coberta, existe maior risco
de deterioração. Alguns produtos específicos nos pisos e paredes devem ser
utilizados, para evitar fungos. Uma capa térmica pode ser utilizada na piscina
quando a mesma não estiver sendo utilizada, o que pode ajudar na conservação da
temperatura, principalmente se o sistema utilizado for a gás.
É muito importante que o síndico realize pesquisas e que
tenha o auxílio do profissional, antes de fazer a escolha pelo melhor sistema.
Mas a piscina aquecida no condomínio é uma ótima forma de valorizar o
condomínio e trazer mais conforto aos condôminos.
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