Cuidados com a Dengue em condomínios

Estamos em época de pandemia do Covid-19. Porém, não podemos nos esquecer de outras doenças que também podem levar a casos extremamente graves.

Durante a temporada de chuvas com dias ensolarados, síndicos e moradores precisam redobrar os cuidados para combater o mosquito da dengue. É comum que em períodos de chuvas a incidência de casos de dengue em condomínios residenciais.

Parece óbvio, mas afinal, você sabe o que é a Dengue?

 

A dengue é causada por um arbovírus ( vírus transmitidos por artrópodes) que se apresenta em quatro tipos diferentes: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Atualmente os 4 sorotipos circulam no Brasil intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas anteriormente não atingidas ou alteração do sorotipo predominante.

Transmissão

O vírus é transmitido pela picada de mosquitos da espécie Aedes que também são responsáveis que também são responsáveis pela transmissão de Chikungunya,  febre amarela

 

Sintomas

Os primeiros sintomas aparecem de 4 a 10 dias depois da picada do mosquito infectado. A doença começa bruscamente e se assemelha a síndrome gripal grave caracterizado por febre elevada, fortes dores de cabeça e nos olhos, além de dores musculares e nas articulações.

 

Destacam-se 3 fases da evolução da doença: febril, crítica e de recuperação. Na fase crítica da dengue (entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas), podem surgir manifestações clínicas (sinais de alarme) correspondentes a uma complicação da doença potencialmente letal chamada dengue grave (conhecida anteriormente como dengue hemorrágica), que aparecem devido ao aumento da permeabilidade vascular e da perda de plasma, o que pode levar ao choque irreversível e à morte.

 

Os sinais clínicos e de alerta da grave são: dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; hipotensão postural e/ou lipotimia ( tonturas, decaimento, desmaios); hepatomegalia dolorosa ( aumento de tamanho do fígado); sangramento na gengiva e no nariz ou hemorragias importantes ( vômitos com sangue e/ou fezes com sangue cor escura); sonolência e/ou irritabilidade; diminuição do volume urinado; diminuição repentina da temperatura do corpo (hipotermia); e desconforto respiratório.

Uma infecção curada da dengue confere ao paciente imunidade contra o tipo de vírus responsável. Por existirem 4 tipos diferentes de vírus, para estar totalmente imunizado, é necessário ter tido contato com todos eles. Caso contrário, a cada contágio com um novo tipo de vírus, os sintomas são mais intensos e o risco de desenvolver a dengue grave é mais alto.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da dengue é feito mediante a sorologia para determinar a presença de anticorpos contra o vírus no sangue, mas determina especificamente qual tipo de vírus é responsável pela infecção. Métodos de biologia molecular mais elaborados podem ser utilizados para detectar as proteínas do vírus.

Prevenção

Por ser uma grande concentração de pessoas os condomínios residenciais são locais mais propícios a proliferação da dengue. Isso porque, há uma diversidade de locais onde o Aedes Aegypti, pode se reproduzir.

Ações simples podem ser adotadas por síndicos e moradores para erradicar locais que concentram água parada no condomínio. Para isso, é importante promover algumas práticas de prevenção.

 O síndico também deve se certificar que sejam realizadas inspeções regulares para evitar água parada nas áreas comuns do prédio. É de extrema importância manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo  de água nas lajes, calhas e marquises o que contribui para proliferação do mosquito da dengue.

Cuidados necessários nas áreas comuns do condomínio

  • Ralos externos e canaletas de drenagens para água das chuvas: usar tela de nylon para proteção ou colocar sal semanalmente.
  • Ralos internos de esgoto: colocar tampa abre-e-fecha ou tela de nylon (trama de um milímetro) ou, ainda, duas colheres de sopa de sal, no mínimo, semanalmente.
  • Lajes e marquises: manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de água, eliminando eventuais poças após cada chuva.
  • Calhas: manter sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água.
  • Fossos de elevador: verificar semanalmente se existe acúmulo de água, providenciando o escoamento por bombeamento.
  • Vasos sanitários sem uso diário: manter sempre tampados, acionando a descarga e semanalmente; caso não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido com fita adesiva. Não sendo possível a vedação, acionar a válvula semanalmente, adicionando a seguir duas colheres de sopa de sal.
  • Caixas de descarga sem tampa e sem uso diário: tampar com filme plástico ou saco plástico aderido com fita adesiva.
  • Pratos e pingadeiras de vasos de plantas: substituir a água por areia grossa no prato ou pingadeira, até a borda.
  • Caixas d´água: mantê-las vedadas (sem frestas), providenciando a sua limpeza periodicamente.
  • Piscinas em período de uso: efetuar o tratamento adequado com cloro.
  • Piscinas sem uso frequente: reduzir o máximo possível o volume de água e aplicar, semanalmente, cloro na dosagem adequada ao volume de água.
  • Recipientes descartáveis: acondicionar em sacos de lixo e disponibilizá-los para coleta rotineira da limpeza pública.
  • Bromélias: substitua por outro tipo de planta que não acumule água. Enquanto esta providência for adotada, regar abundantemente com mangueira sob pressão, duas vezes por semana.

É muito importante conscientizar os moradores sobre inspeções de rotinas dentro dos apartamentos.

Segundo a FUNASA – Fundação Nacional de Saúde, 90% dos focos da dengue estão em residências. O síndico deve exigir um maior envolvimento dos condôminos na eliminação dos focos do Aedes Aegypti nas residências, conscientizando os moradores sobre a necessidade de tornar a inspeção em casa um hábito semanal.

#FICAADICA: o ideal é que o síndico disponibilize aos moradores e funcionários um material informativo de prevenção contra o mosquito da dengue nos elevadores e quadro de avisos, explicando sobre as boas práticas que devem ser adotadas nas residências e áreas comuns do prédio.

Como falamos na matéria o Aedes Aegypti também é transmissor de outras doenças onde a principal semelhança entre Dengue, Zika e Chikungunya.  O mosquito que mede até 1 cm, tem hábitos diurnos, muito comum ao amanhecer e ao entardecer, tem o corpo e pernas pretas com manchas brancas. Gosta de água limpa e parada para se reproduzir

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