Saiba como incluir economia de água na pauta de seu condomínio

Economia de água para condomínios

Sustentabilidade: um tema de grande relevância no mundo atual e que, com o tempo, tornar-se-á indispensável à nossa sociedade. Reciclagem, coleta seletiva, preservação do meio ambiente e economia de água estão, segundo empresas qualificadas em estudos de tendências quando perguntadas a respeito de “tópicos mais relevantes até, pelo menos, 2030”

Pensando nisso, o Blog Dan elaborou este artigo: para auxiliar você (síndico administrador ou zelador) na hora de investir em políticas de economia de água. Neste texto você entenderá melhor quais os benefícios em aplicar-se a gestão com foco em economia, os prejuízos de não fazê-la, quais as melhores formas de diminuir o consumo e ainda (agora por nossa conta!) encontrará ao final do artigo um modelo de comunicado sobre economia de consumo de água para condomínios.

Este texto estará dividido entre os seguintes tópicos:

  • Quais as previsões dos especialistas?;

  • Há benefícios na economia de água?;

  • Há a possibilidade de estarmos gastando mais água do que sabemos?;

  • Existem empresas especializadas nisso?;

  • Como incentivar seu condomínio a reduzir o consumo de água?;

  • Modelo de comunicado (gratuito!).

Quais as previsões dos especialistas?

Já no início dos anos 2000 a globalização evidenciava problemas consequentes da falta de água, e também prevíamos uma possível mudança no mundo como o conhecemos devido à escassez hídrica. Por exemplo: em 2002 a ONU anunciou que, caso mantivéssemos o consumo de água assim como o fazíamos (e fazemos), cerca de 2,7 bilhões de pessoas poderiam ficar sem acesso à água até 2025. Essa previsão, vale a nota, foi lançada cerca de doze anos antes da grande seca que assolou São Paulo na metade dos anos 10, causada pela soma das más gestões no Governo do Estado com o alto consumo de água ocorrente entre a população.

Essa crise anunciada pela ONU, conhecida como “estresse hídrico”, já afeta cerca de 25% da população mundial (quase 2 bilhões de pessoas) em países como Israel, Índia, Emirados Árabes Unidos e Catar. Segundo o WRI (sigla para Instituto de Recursos Mundiais, em inglês), 80% dos recursos hídricos disponíveis em alguns países já está sendo destinado para agricultura, indústria e municípios, o que potencialmente os aproxima do chamado “dia zero”, quando todos os recursos terão se esgotado. Essa crise ambiental nos levará a diversas outras políticas e demográficas: como a quebra de diversas economias, supervalorização do litro de água e aumento considerável da mortalidade na primeira fase da vida devido à desidratação.

A pesquisa do WRI ainda mostra algumas regiões do Brasil como áreas de alto risco em relação à escassez de água. Sudeste e Nordeste aparecem nos dados como as duas regiões mais afetadas pelo estresse hídrico, com destaque para os estados do Piauí e Rio de Janeiro e o corredor Capital-Litoral-Norte de São Paulo, tomados substancialmente pelo risco de falta de água nos próximos anos, como veremos na imagem abaixo. 


Mapa da escassez de água

Há benefícios na economia de água?

Assim que o Sistema de Abastecimento Cantareira (SP) retomou seu nível regular, o paulista conseguiu respirar mais aliviado. Mesmo assim, toda o estresse hídrico ocorrido na região metropolitana de São Paulo trouxe um aprendizado: um levantamento realizado pela Sabesp no início de 2018 mostrou que o habitante de São Paulo está, atualmente, consumindo cerca de 15% menos água em volume (quase 40 bilhões de litros) do que no período pré-crise de abastecimento.

Com isso, os paulistas não só ajudaram o abastecimento Cantareira a aumentar seu volume como também mantiveram um nível seguro de água disponível, criaram projetos de manutenção das reservas e ainda conseguiram economizar essa porcentagem em suas contas mensais. E: não, não é pouca economia em questão de dinheiro. Só para termos uma ideia: uma torneira pingando gasta, em média, 16 mil litros de água limpa e tratada durante um ano; esse volume todo vale cerca de R$1.200, isso mesmo, uma viagem ida e volta São Paulo-Salvador em baixa temporada.

Se isso ainda não serviu de incentivo para você começar a economizar água em seu condomínio ou residência teremos que apelar para dados preocupantes: mais de 97% da água de nosso planeta é salgada e, para piorar, a maior parte da água doce presente está presa em forma de geleiras ou em lençóis subterrâneos. Sabe o que isso significa? Somente 0,0065% da água disponível em nosso planeta consegue atender às nossas necessidades básicas atualmente. Incentivar a economia de água é ajudar a manter todos os seres vivos… bem, vivos. 

Há a possibilidade de estarmos gastando mais água do que sabemos?

Sim! Inclusive, grande parte dos aumentos em contas de água se deve não somente ao desperdício de água: os vazamentos são fatores de grande relevância em casos de aumento de contas de água, e muita gente só se dá conta deles quando surgem as manchas de infiltração ou mofo na parede. Fique atento! Caso sua conta de água comece a vir com valores acima do comum, investigue; possivelmente há algum vazamento no encanamento da rua ou de sua casa (no primeiro caso, ainda, é possível contestar a conta por ser de responsabilidade integral da distribuidora de água). Vale dizer: se o vazamento ocorrer dentro da sua propriedade, a empresa de saneamento e distribuição de sua cidade não terá relação alguma com a ocorrência, pois, o encanamento dentro da área privada é responsabilidade do proprietário.

Também há a possibilidade de o problema não ser na vazão de água, mas sim no marcador da quantidade: caso o hidrômetro (muito conhecido como “relógio de água”) da sua residência esteja ativo há muito tempo, há sempre a possibilidade de estar desregulado. Muitas vezes, inclusive, relógios novos acabam dando problema. Por isso, caso você não encontre nenhum vazamento que justifique o aumento de sua conta, será possível notificar a empresa de abastecimento a respeito de uma falha em seu hidrômetro. Grande parte das companhias, nas principais capitais, fazem um “check up” das condições do aparelho, pois isso também poderia afetar o rendimento da conta para um valor menor que o habitual (prejudicando-os).

Existem empresas especializadas nisso?

Depende do que você está procurando! Podemos pensar em empresas que irão ajudar na economia de água em seu condomínio por meio da administração consciente e sustentável, como fariam as administradoras de condomínio e síndicos profissionais, ou em empresas que iriam avaliar as condições de seu imóvel e tratar de vazamentos.

A primeira opção, administradoras de condomínio, podem ser ótimas não só na gestão consciente da água do edifício como também na economia de luz, reciclagem e outros indicadores de sustentabilidade que podem – inclusive – atrair novos condôminos (ou empresas, em casos de edifícios corporativos) que levantem bandeiras sobre meio ambiente e humanidade. Além disso, essas empresas também cuidam de questões administrativas gerais como Recursos Humanos, Financeiro etc., o que otimizaria de muitas maneiras as funções do síndico.

Pelo outro lado, há diversas empresas atuantes no ramo de “caça-vazamento”, então é sempre importante realizar uma pesquisa antes de contratar alguma. Procure pelas que têm maior tempo de mercado, trabalhem especificamente com condomínios/edifícios corporativos e que tenham boas indicações. Em casos de infiltração suspeita, procure pela Dan Solução. Trabalhos com o sistema de impermeabilização mais otimizado do mercado, conhecido como injeção química, que não necessita que quebremos paredes e lajes durante o conserto, e que ocorre de forma mais silenciosa e com menos sujeira. Agente uma vistoria gratuita clicando aqui!

Gerenciadora de economia de água para condomínios


Como incentivar seu condomínio a reduzir o consumo de água?

Às vezes expor dados não é o bastante para convencer alguém a mudar sua rotina. Grande parte das pessoas (principalmente quem morou por muito tempo em residência não-condominial) não tem muita preocupação em relação ao consumo de água cotidiano: regar plantas, levar mais tempo no banho para lavar o cabelo e escovar os dentes com a torneira aberta são só alguns exemplos disso.

Como podemos fazer em casos como esse? Engajando! Comece aos poucos, planeje, não tente implantar uma mudança de rotina tão grande de uma vez. Publique comunicados nos murais do prédio, caso tenham um grupo de WhatsApp compartilhe notícias e artigos a respeito de economia de água e o estresse hídrico pelo mundo, etc. Quanto mais gente estiver engajada completamente com a campanha, mais gente servindo como testemunha pela sua causa. Vale mais uma pessoa entendendo a real necessidade, do que duzentas só ouvindo o problema sem entender as motivações e riscos por trás.

Você só para pegar esse comunicado, mas o texto te cativou no caminho, não foi? Então, chegou sua hora de brilhar: clique aqui e tenha acesso ao nosso modelo de comunicado sobre redução de água. Ajude o Blog, compartilhe este artigo com todos que você conhecer que precisam saber como evitar umidade em casa!

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