3 Benefícios de elaborar um plano de manutenção preventiva

 

3 Benefícios de elaborar um plano de manutenção preventiva

A manutenção preventiva é uma importante ferramenta a disposição do síndico e que com a organização correta através da elaboração de um plano de manutenção trará diversos benefícios ao seu condomínio, descubra 3 neste artigo!

 

Muitos condomínios não executam a manutenção preventiva dos diversos sistemas que compõem a edificação, isto faz com que ocorram imprevistos, gastos desnecessários, desperdício de materiais construtivos e outros. Assim vamos entender quais as consequências positivas que as manutenções preventivas acarretaram ao condomínio.

 

“A manutenção predial é um dos maiores gastos que compõem as taxas condominiais, implementar medidas que controlam e otimizam os gastos é ideal.”

 

A partir de um plano de manutenção bem estruturado é possível acarretar em diversos impactos positivos ao condomínio e isto será evidenciado na diminuição das taxas condominiais ou o uso do valor que antes era gasto com manutenções corretivas em melhorias para o condomínio.

 

“A elaboração de uma plano de manutenção preventiva deve ser uma das medidas que o síndico não pode abrir mão, se busca otimização de recursos.” Fonte da imagem:  https://br.freepik.com

 

A partir do momento que a edificação começa a ser utilizada é necessário que ocorram manutenções preventivas contínuas para garantir o máximo de desempenho de seus sistemas, equipamentos e outros. Assim postergar estas manutenções ou negligenciar o plano de manutenção é criar espaço para problemas no futuro.

 

Nesta postagem você vai aprender sobre:

 

  • O que é manutenção preventiva?

  • Qual a importância do plano de manutenção?

  • 3 Benefícios da implementação do plano  de manutenção preventiva

 

Para evitar problemas graves no futuro, o condomínio pode realizar pequenas manutenções ao longo do tempo, assim o gasto sempre é planejado, facilitando a gestão e o fluxo de caixa do condomínio, assim o plano de manutenção se trata de uma estratégia financeira, estabelecendo o provisionamento das necessidades de manutenções.

 

Quer saber mais sobre manutenções em condomínios prediais? Confira o nosso Guia completo sobre manutenção patrimonial

 

O gestor condominial, possui a responsabilidade de gerenciar os recursos do condomínio em prol do bem comum, de todos os condôminos, assim deve possuir a responsabilidade e comprometimento de manter o edifício conservado empregando a menor quantidade de recursos financeiros.

 

Entenda do que se tratam as manutenções preventivas, para aprender como elaborar um plano e os benefícios que este planejamento trará! Continue Lendo!

 

O que é manutenção preventiva?

 

Muitos problemas que ocorrem em condomínios prediais poderiam ser solucionados antes de se agravarem, apenas com pequenos reparos, ou seja manutenção preventiva, assim descartando a necessidade de uma manutenção corretiva.

 

“Manutenção preventiva pode ser definida como pequenas ações que evitam que problemas aumentem o seu grau de dano.”

 

O uso de manutenções regulares irão promover maior otimização de recursos financeiros do condomínio, evitando a deterioração prematura dos equipamentos, sistemas e materiais construtivos, diminuindo o risco de ocorrência de graves problemas.

 

Quer saber mais como as manutenções preventivas podem auxiliar o seu condomínio? Confira o artigo da nossa parceira DirecionalCondomínios – Manutenção preventiva: por um condomínio impecável a custo baixo

 

“A realização de ações periódicas visando preservar a funcionalidade dos equipamentos e sistemas, reparando falhas.” Fonte da imagem:  https://br.freepik.com

 

A realização de ações regulares para sanar pequenos problemas, assegura também a segurança dos moradores, garantindo a sua integridade física, além disso visam manter a funcionalidade da edificação.

 

“A manutenção predial preventiva deverá ser realizada de forma que sejam executados qualquer serviço buscando a correção de alguma anomalia que afete a funcionalidade seja do sistema, equipamento ou outro elemento.”

 

Para a execução dessas manutenções é essencial que um profissional qualificado seja o responsável ou a contratação de uma empresa terceirizada, pois se trata de um levantamento minucioso de diversos elementos que constituem a edificação, as ações preventivas podem englobar:

 

 

  • Inspeção  das áreas comuns do condomínio: Como piscinas, brinquedos no playground, mobiliários do salão de festa ou outros ambiente.

 

  • Inspeção das diversas instalações: Verificação dos diversos sistemas como: hidráulicos; elétricos; gás; segurança. Analisando os componentes que constituem estas instalações.

 

  • Verificação da circulação vertical: Periodicamente devem ocorrer a inspeção nos elevadores e as salas de máquinas correspondentes.

 

As inspeções prediais são essenciais para que as necessidades dos usuários do condomínio sejam atendidas e principalmente assegurar a segurança deles, o síndico deve estar atento a falhas nos sistemas, pois estes problemas são sinais de que precisam de intervenção corretiva.

 

Qual a importância do plano de manutenção?

 

O plano de manutenção preventiva é a elaboração de um cronograma para a realização de checagens ao longo de um determinado período de tempo, inspecionando de maneira minuciosa e realizando o levantamento de diversos parâmetros técnicos que garantem a qualificação da infraestrutura do edifício.

 

“Para a realização das atividades estabelecidas no plano deve ser consultada a NBR 14037:2011 versão corrigida 2014 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações – requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos”

 

Este cronograma deve ser elaborado pela administração condominial, assim deve constar as atividades que serão executadas, o objetivo deste plano é efetuar os reparos necessários, antes que as falhas causem a interrupção do funcionamento correto seja do sistema ou equipamento.



“A elaboração de uma plano de manutenção preventiva deve ser uma das medidas que o síndico não pode abrir mão, se busca otimização de recursos.” Fonte da imagem:  https://br.freepik.com

 

Este plano tem grande importância, principalmente do síndico, pois através deste é possível manter a organização, facilitando a gestão das atividades, para suprir as necessidades do condomínio, assim é estabelecido a periodicidade que irá ocorrer cada tipo de manutenção.

 

“As atividades podem ocorrer diariamente, quinzenal, mensal, trimestral ou semestral, isto dependerá da ação realizada e necessidade do condomínio.”

Os síndicos também devem estar atentos e consultar a NBR 5674 – Manutenção de edificações -Procedimento, nesta Norma são estabelecidas alguns processos essenciais para a realização de manutenções em condomínios prediais.

3 Benefícios da implementação do plano  de manutenção preventiva

 

Ao implementar um plano de manutenção preventiva no condomínio será perceptível as mudanças que isto acarretará ao cronograma do condomínio, pois será possível a visualização de pontos fortes e fracos do condomínio, quais sistemas necessitam de atenção.

 

Com um plano bem elaborado é possível atingir estes 3 benefícios:

 

  • Aumento da vida útil da edificação: Através da checagem periódica e os reparos, é possível aumentar a vida útil dos materiais construtivos, consequentemente do edifício como um tudo.

 

  • Otimização dos recursos construtivos: A realização de pequenos reparos, gera um gasto irrelevante se comparado com uma manutenção corretiva, ou seja depois que ocorre a interrupção da função do equipamento ou sistema.

 

“Sendo assim as manutenção preventivas devem ser vistas como investimentos a longo prazo para o condomínio.”

  • Segurança dos usuários: A inspeção dos diversos elementos que compõe a infraestrutura do condomínio, evita e diminui consideravelmente que problemas graves como curtos aconteçam, ou a interrupção brusca de qualquer sistema.


O gestor condominial se sentir que não possui a capacidade técnica para a elaboração do plano, deverá procurar o auxílio de um profissional qualificado, para que seja mapeado as necessidades da edificação para que ocorram as atividades de preservação adequadas.

Quer saber mais como as manutenções preventivas podem auxiliar o seu condomínio? Confira o artigo da SindicoNet Manutenção predial


Para colocar em prática o plano de manutenção elaborado, o síndico também pode contar com a ajuda da administradora, se o condomínio possuir, assim é possível evitar que itens importantes sejam esquecidos.

 

Conclusão

Existem diversos tipos de manutenção, mas a que otimiza os recursos do condomínio, é a preventiva, realizar atividades que visam conversar os sistemas é o ideal, para manter o bom funcionamento e principalmente a segurança dos usuários.

“Para que o condomínio não tenha que arcar com gastos onerosos, com as manutenções corretivas, deve ser implementado um cronograma.”

O plano de manutenção preventiva para os condomínios é um grande reforço financeiro, auxiliando o síndico a manter o controle sobre as finanças do condomínio, o corpo diretivo deve entender a implementação deste plano como um investimento à longo prazo.

Nós da Dan Solução, somos uma empresa especializada em solucionar problemas de infiltrações, principalmente em garagens de condomínio residenciais que possuem estrutura de concreto maciço. Nossa missão é ajudar os condomínios prediais no seu dia a dia. Então, se você quiser receber mais dicas como essa, cadastre-se neste formulário e faça parte da nossa comunidade.

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Acessibilidade para Condomínios

O implantação de locais acessíveis para pessoas com necessidade físicas, vem sendo muito empenhadas para realização de mudança em nossos meios, desde das áreas tecnológicas e nós condomínio como iremos abordar esse tema.

De acordo com algumas normas empregadas diretamente para a melhoria de convivência e vivência dessas pessoas, podemos citar alguns decretos no qual especifiquem como isso está mudando.

 

De acordo com a constituição Federal:

[…] A Constituição Federal (art. 22, II) estabelece competência comum dos entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) para cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiências. Logo adiante, no art. 24, inciso XIV, determina que é competência da União, Estados e ao Distrito Federal legislarem concorrentemente sobre a proteção e integral das pessoas portadoras de deficiência. […]

 

Convenção Internacional

O decreto nº 6.949/2009, que promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Esta Convenção tem status de emenda constitucional, ou seja, integra nossa Constituição de Federal.

Esse decreto está ligado diretamente em promover, proteger e assegurar o exercício pleno e igualitário de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência.

E as pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.

E esse decreto tem uma grande importância pois foi introduzido e diretrizes e políticas para equiparar mais as oportunidades para as pessoas com deficiência.

 

LEI FEDERAL Nº 10.098/2000

A Lei Federal nº 10.098/2000, a qual estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Esta Lei foi regulamentada pelo Decreto nº 5.296/2004 no qual o Art 18 do mesmo Estabelece que Construções de edificações de uso privado multifamiliar e a construção, ampliação ou reforma de edificações de uso coletivo devem atender aos preceitos da acessibilidade na interligação de todas as partes de uso comum ou aberta ao público.

 

Este decreto visa assegurar a pessoas com deficiência, uma maior acessibilidade no acesso às suas unidades e áreas comuns, bem como determinando a reserva de vagas para pessoas com mobilidade reduzida  e em especial, estabelecendo diretrizes para construção de tais vagas no estabelecimento nos condomínios edifíciosTornou-se obrigatória após 18 meses da publicação do decreto, sendo que as incorporadoras em suas edificações novas, devem incluir nos projetos as diretrizes estabelecidas pelo Decreto n° 9541/2018, e todas elas devem ser adaptáveis de acordo com o comprador, sem custo extra aos proprietários.

 

No Estatuto da pessoa com de deficiência.

[…]  O Estatuto da Pessoa com Deficiência prevê que as regras de acessibilidade se aplicam às edificações já existentes – rampa de acesso, porta de vidro, rebaixamento dos interfones, vagas na garagem; – Dano moral configurado: negligência da síndica e do condomínio para com as autoras, pois mesmo após pedidos de auxílio e mudanças internas, as medidas não foram feitas, além de ter sido negado auxílio dos funcionários; – Dilação do prazo para realização das obras na garagem do condomínio. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. […]

Mesmo em condomínios antigos devem ser adaptados novos meios que facilitem e estejam dentro do previsto em lei, então impor em condomínios essa lei parte diretamente dos responsáveis pela manutenção e obras do condomínio, acrescentar ou retirar certas coisas, devem ser autorizadas e feitas.

Sendo aplicáveis

Aplicação de obras de acessibilidade para rampas de acesso, para moradores com capacidade de locomoção reduzida, onde a instalação que se impõe pela Lei 10.048/2000 C/C Artigos 5° e 244, da constituição Federal, devendo ser prestigiado a disposição legal, Sendo aplicado multa diária para não seja determinada essa adaptação.

 

Auxiliar para decisões de ampliação ao auxílio ao deficiente.

Na cidade de São Paulo, por exemplo, existe a CPA – Comissão Permanente de Acessibilidade que cria normas regulatórias. Em sua resolução CPA/SMPED-G/015/2008, de 14 de novembro de 2008, a instituição define normas e controle que garantam a acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida a edificações, vias públicas, espaços, meios de comunicação, transportes, mobiliário e equipamentos urbanos.

 

Aprovação das obras

Por se tratar de uma questão legal, não haverá a necessidade da assembléia para efetuar a aprovação, pois a realização de obras que garantam a acessibilidade do condomínio. Apenas oferecer a assembléia para explicar as necessidades legais e sociais e resolver questões como o orçamento da obra.

 

Prioridade

Nem todo condomínio está preparado para fazer obras de adaptação em suas instalações imediatamente, por isso, a avaliação das obras que são mais simples e importantes é fundamental.

Substituir escadas por rampas – ou criar rampas – de acesso a espaços da área comum como piscinas, salões de festa e jogos ou da entrada do condomínio são obras prioritárias e que podem ser feitas rapidamente e sem custos muito altos, por exemplo.

Uma boa razão para adotar planos de acessibilidade é a valorização do imóvel perante outros que não tenham essas condições.

 

Vaga na garagem

Uma questão que deve ser sempre discutida trata das necessidades especiais de pessoas com limitações motoras no condomínio. Tendo o espaço de vaga maior, de acordo com as normas técnicas e segundo Artigo 25 da Lei de acessibilidade – Decreto e Lei n°5296, de 2 de dezembro de 2004. (não sendo o mais atualizado)

 

Dicas para melhorar a acessibilidade em condomínios. 

Fazer melhorias nas áreas: 

 

Rampas de acesso: construir ou instalar novas rampas de acesso é a primeira coisa que deve ser feita. O gestor deve escolher bem os locais que serão instalados, os materiais para a construção e também itens indispensáveis como corrimão, entre outros;

Vagas de estacionamento: as vagas precisam estar próximas à entrada e saída para facilitar o acesso das pessoas;

Sinalização: degraus, rampas e piso devem estar bem sinalizados, principalmente para alertas pessoas com deficiência visual;

Elevadores: a comunicação em braile é essencial nos elevadores, os botões devem estar na correta e a sinalização sonora é fundamental para alertar sobre os andares do prédio;

Banheiros acessíveis área de lazer: barras de ferro ao lado dos vasos sanitários, mais espaço e vasos sanitários e pias adaptados.

 

Sabemos que existem muitas coisas que podem ser implantadas para melhorar a acessibilidade em condomínios para tornar o empreendimentos mais inclusivo para todos. Portanto uma das opções para conseguirem adaptar todos as necessidades no condomínio começa em sempre levar esse tema para as assembleias como uma obrigação do condomínio, e é essencial para tornar toda a sua comunidade mais inclusiva para fortalecer a empatia com as pessoas.

 

 

 

Fique por dentro dos diversos assuntos abordados em nosso blog, sempre oferecemos conteúdo informativo e administrativo. A Dan Solução além de solucionar definitivamente problemas de infiltração em condomínios de São Paulo usando o método de injeção química, toda a semana traz conteúdos e materiais relevantes sobre gestão predial, impermeabilização e infiltração. 

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Esse artigo foi desenvolvido por nossa estagiária  Milena S. Nogueira nossa incrível técnica de mecânica e processos de produção em formação.

 

 

 

Conhecendo o sistema de cerca elétrica para o condomínio

Conhecendo o sistema de cerca elétrica para o condomínio

O sistema de cerca elétrica de condomínio é uma das ferramentas de segurança que pode compor uma estrutura predial. Visto que a cada dia cresce o número de criminalidade em condomínios, a segurança é um ponto fundamental para ser cuidado.

A implantação de cerca elétrica é uma medida simples, porém muito eficaz como prevenção do condomínio. Além do mais, tem um custo relativamente baixo, comparados a outros dispositivos de segurança.

É importante o síndico ou administradora responsável ter conhecimento deste método de proteção, para buscar sempre a garantia de segurança para todos os condôminos.

Veja os conteúdos que iremos discorrer neste artigo:

  • Como funciona a cerca elétrica

  • Componentes agregados ao sistema de cerca elétrica

  • Legislação de utilização de cerca elétrica

Este assunto é fundamental para analisar as formas de prevenção de roubos e furtos através da cerca elétrica, este método que é tradicional e muito eficaz para garantir a tranquilidade a todos os moradores.

Vale informar a diferença entre roubo e furto:

Roubo – É caracterizado quando há violência ou ameaça. Ex: Quando um veículo é levado na presença do proprietário.

Furto – É a apropriação do objeto alheio, sem o consentimento e sem uso de violência. Ex: Quando o ladrão leva o veículo estacionado, sem o motorista no local.

Roubos e furtos são cada vez mais comuns em condomínios, um perigo real que deve-se tomar todos os cuidados e medidas de prevenções possíveis.

Fonte da imagem: pixabay.com

O aumento de criminalidade na capital de São Paulo é algo assustador, como nos mostra uma matéria da Revista Exame, o aumento de 172% de crimes e roubos em condomínios.

“O cuidado com a segurança é fundamental nos dias de hoje.”

A cerca elétrica é classificada como um protetor de perímetro, um importante item de segurança predial. Veja a seguir o funcionamento completo deste dispositivo.

Como funciona a cerca elétrica

Existem dois tipos de cerca elétrica, a concertina e a convencional. Ambas são controladas pela central eletrificadora, que atua enviando pulsos de aproximadamente 8kv a cada 1 segundo.

  • A cerca elétrica concertina – São aquelas cercas em forma de espiral, com lâminas de aço perfurante e cortante, esse arame farpado é energizado também em alta tensão.

  • A cerca elétrica convencional – São as cercas mais comuns, construídas por fios de inox, formando quatro circuitos instalados em paralelo, unidos a hastes verticais através dos batentes isoladores.

Todo o processo que envolve as cercas elétricas é simples, a central quando emite o pulso que percorre todo o circuito do sistema que passa pelos fios de aço de inox, este pulso retorna para a central de choque.

Quando há um contato de uma pessoa ou algum animal na cerca, o pulso que percorre os fios de inox não retorna até a central e automaticamente um alerta é gerado por sirene ou outro dispositivo e toda a carga vai o objeto tocado.

Com isso, pode gerar a preocupação se esta carga leva a óbito, mas não, o pulso normalmente emitido é de 8.000 a 12.000 volts, não levando a morte nem os seres humanos, nem os animais. O objetivo da cerca elétrica, é agir como inibidor, repelindo e neutralizando a ação do ladrão.


Saiba mais sobre ter animais domésticos em condomínios residenciais.

Componentes agregados ao sistema de cerca elétrica

Os componentes que integram a cerca elétrica são variados, como iremos ver. É recomendável que ao pesquisar para comprar, instalar e para manutenção, verificar se o sistema está completo para melhor proveito do dispositivo.

  • Central eletrificadora – É responsável por monitorar toda a cerca elétrica, como o próprio nome diz, é o centro do equipamento, pois ela que emite os pulsos de choque.

A central é alimentada pela rede elétrica normal, além de carregar uma bateria de 12V que produz correntes baixas, que como foi dito acima, não oferece risco de morte.

  • Hastes de sustentação – É responsável por sustentar os isoladores. Podem ser de ferro ou alumínio, parafusadas ou chumbadas à parede e que deve obedecer alguns padrões de instalações, como por exemplo, o espaçamento máximo que é de 2,5 metros entre cada isolador.

  • Haste Terra – Deve ser de 1 metro de comprimento e 5/8” de diâmetro. Esta haste é responsável pelo funcionamento do sistema e o pelos pulsos elétricos.

Veja os demais itens que compõe o sistema de cerca elétrica:

  • Isoladores

  • Fios de aço

  • Bateria

  • Sirene

  • Cabos de alta-isolação

  • Placas de aviso e advertência

Sistema de cerca elétrica, método tradicional e eficaz de prevenção de roubos e furtos, que está cada vez mais em alta em condomínios.

Fonte da imagem: pixabay.com


Somente a presença da cerca elétrica no condomínio, deixa mais tranquilos tanto o porteiro como todos moradores, por saberem que seu condomínio possui um sistema de segurança que protege todo o perímetro.

Legislação de utilização de cerca elétrica

Para usar o sistema de cerca elétrica em seu condomínio, é necessário estar em conformidade com a legislação. Ou seja, tem que responder a todos os pré-requisitos da normatização.

Apresentaremos aqui as principais exigências a serem seguidas pela lei N° 13.477 da Casa Civil.

Art. 1o  Esta Lei estabelece os cuidados e procedimentos que devem ser observados na instalação de cerca eletrificada ou energizada em zonas urbana e rural.

Art. 2o As instalações de que trata o art. 1o deverão observar as seguintes exigências:

I – o primeiro fio eletrificado deverá estar a uma altura compatível com a finalidade da cerca eletrificada;

II – em áreas urbanas, deverá ser observada uma altura mínima, a partir do solo, que minimize o risco de choque acidental em moradores e em usuários das vias públicas;

III – o equipamento instalado para energizar a cerca deverá prover choque pulsativo em corrente contínua, com amperagem que não seja mortal, em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

IV – deverão ser fixadas, em lugar visível, em ambos os lados da cerca eletrificada, placas de aviso que alertem sobre o perigo iminente de choque e que contenham símbolos que possibilitem a sua compreensão por pessoas analfabetas;

V – a instalação de cercas eletrificadas próximas a recipientes de gás liquefeito de petróleo deve obedecer às normas da ABNT.

Confira a legislação 13.477 completa, e saiba com detalhes toda a normatização.

Também o blog camera de segurança escreveu um artigo sobre legislação sobre cerca elétrica, saiba com detalhes sobre o assunto.

Conclusão

A cerca elétrica é um excelente instrumento de segurança para condomínios, pois tem um ótimo custo benefício e se mostra muito eficaz para prevenção da criminalidade.

Conhecer sobre este dispositivo de segurança é fundamental para implantá-lo bem. Outro detalhe importante é cuidar para a manutenção destes sistemas, para que seu funcionamento possa ser perene; veja mais em outro artigo que escrevemos em nosso blog, e saiba 5 dicas de realizar manutenções em condomínio.

Gostou do nosso artigo? Diga-nos o que achou, deixe seu comentário com sugestões, dúvidas e opinião.

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manual de instalações elétricas em condomínios


Saiba porque a administradora de condomínios pode ser a solução para uma gestão eficiente

Saiba porque a administradora de condomínios pode ser a solução para uma gestão eficiente

A administradora de condomínios tem como função principal auxiliar na gestão de todo o edifício, passando pelos setores administrativa, jurídica, financeira e de recurso humanos.

Esta empresa contratada pelo condomínio, não exclui a função de síndico, muito pelo contrário, torna-se a principal aliada do gestor do prédio para uma administração mais eficiente e concreta.

Em condomínios onde a demanda administrativa é grande e que sobrecarrega a rotina do síndico, muitos condomínios optam pela contratação de uma empresa para fazer parceria e conduzir da melhor maneira toda a administração.

Neste artigo iremos abordar pelos seguintes tópicos:

  • Administradora de condomínios, a maior parceira do síndico

  • Principais responsabilidades da administradora de condomínios

  • Em quais condições se deve contratar uma administradora

Quando se trata de uma empresa que administra condomínios, é essencial uma relação de confiança e proximidade, pois o contato será frequente e rotineiro, cuidando de diversos assuntos de interesses dos condôminos.

“Para investir o dinheiro do prédio em uma administradora, é preciso ter garantias que valerá a pena, conhecer a fundo a empresa e uma relação de confiança.”

Administradora de condomínios, a maior parceira do síndico

Quando falamos em administradora de condomínios, estamos nos referindo às empresas que possuem profissionais com objetivo de cuidar da gestão predial, com esta importante responsabilidade de administrar os principais assuntos coletivos.

Portanto esta empresa é um auxílio fundamental para o gestor do condomínio, pois ambos compartilham responsabilidades de gestão e administram o edifício de forma conjunta.

A união do síndico e uma empresa administradora pode ser a solução para uma gestão eficiente do condomínio. Fonte da imagem: pixabay.com

Para entender esta parceria, é necessário conhecer um pouco das funções do síndico.

Funções do síndico – A legislação 10.406 artigo 1.348 prevê como competência do síndico algumas responsabilidades, vamos apresentar as principais:

I – convocar a assembléia dos condôminos;

II – representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;

III – dar imediato conhecimento à assembléia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;

IV – cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembléia;

Conheça também o regimento interno, este importante documento do dia a dia do prédio, em um artigo dinâmico e prático produzido pela nossa equipe.

V – diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;

VI – elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;

VII – cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;

VIII – prestar contas à assembléia, anualmente e quando exigidas;

IX – realizar o seguro da edificação.

“A união do síndico com uma empresa administradora pode ser a solução eficiente para a gestão do edifício.”

“Conheça direitos e deveres do síndico, em um material produzido pelo portal Condilink e saiba mais deste cargo fundamental no prédio.”

Principais responsabilidades da administradora de condomínios

As principais responsabilidades que uma administradora tem frente ao condomínio, é gerir com eficiência e em parceria com o síndico. E nesta gestão está incluso diversas áreas, lembrando é claro dos acordos que foram firmados em contrato.

Vejamos algumas responsabilidades em determinados setores:

Funções Administrativas – Quando trata-se da parte administrativa, a administradora contratada tem como função gerenciar toda a documentação do prédio, arquivando-os em pastas ou digitalizando-os e fazendo todo controle desta parte.

Saiba como funciona o gerenciamento de documentos em edifícios e entenda todo o processo de controle e organização dos arquivos.

Um edifício com uma rotina intensa, lida com grande quantidades de documentos e diversas atividades mensalmente, exigindo do gestor muita atenção e responsabilidade. Fonte da imagem: Pixabay.com

Outra atividade importante é o atendimento aos condôminos, com contato telefônico e pessoal das demandas administrativas que estes venham a ter, como fornecimento de informações, solucionando algum eventual problema e demais necessidades.

Esta empresa tem como atividades principais:

  • Contato com fornecedores;

  • Emissão e circulação de circulares;

  • Cartas;

  • Editais;

  • Convocação e atas das assembléias gerais;

Além da transcrição das atas no livro próprio e registros em cartório de títulos e documentos.

Assim como a função de gerir quanto às necessidades de manutenções dos equipamentos de segurança, atentando-se sempre as normas técnicas e exigências legislativas  e demais atividades administrativas.

Funções de recursos humanos – A administradora em conjunto com o síndico auxilia na contratação de novos funcionários, admiti-los e cuidar de todo o procedimento de registros.

Pode realizar também treinamentos dos funcionários, atualização das fichas cadastrais, mas vale lembrar que esta função só pode ser aplicada para colaboradores não terceirizados.

Atividade financeira – A empresa contratada tem como função na área financeira, cuidar da emissão de recibos, de boletos bancários, controle dos pagamentos das cotas condominiais, além de possuir a responsabilidade de cobrar administrativamente os devedores, através de cartas, telefonemas e demais meios de comunicação.

Outra atividade essencial quando se trata da área financeira, está na gestão tributária, ou seja, os cálculos para aplicação de alíquotas, recolhimento e retenção dos impostos e muitas outras atividades.

Para saber mais das atribuições da administradora de condomínios, o portal Síndiconet produziu um material completo referente este assunto.

Em quais condições o condomínio deve contratar uma administradora

Um condomínio que tenha uma alta demanda administrativa, que lida diariamente com questões importantes do interesse dos moradores, acaba notando que o síndico fica sobrecarregado, por mais que este seja eficiente, dinâmico e prático.

Basta analisar os edifícios que tenham como gestor, o síndico orgânico, ou seja, aquela pessoa que administra o prédio, mas tem outro emprego, uma rotina em casa com seus familiares, esta pessoa pode ser muito competente, porém  a intensidade do cargo faz com que acumule muitas atividades.

Existe também o síndico profissional, este por sua vez, é contratado exclusivamente para administrar o condomínio; mas também, em prédios que hajam grandes atividades, acaba deixando este gestor assoberbado e pouco eficiente.

Para saber mais da diferença entre síndico profissional e orgânico, confira um artigo produzido pela nossa equipe!

Em condições de grande acúmulo de afazeres, uma rotina intensa e que exija demais do gestor, ao ponto que este não consiga ser produtivo e eficiente, visto que esta pessoa seja gabaritada, mas que não esteja conseguindo gerir sozinho. Este é o momento de buscar o fornecimento de uma empresa parceira que auxilie na administração.

Conclusão

A administradora de condomínios é a parceira ideal para o síndico na gestão do edifício, um cargo não exclui o outro, pelo contrário se completam.

Enfim, quando a gestão do síndico não possui experiência ou profundo conhecimento técnico, a administradora torna-se a perfeita aliada para a administração eficiente e organizada.

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